Objetivou-se verificar a efetividade da caminhada sem supervisão (CSS) sobre condições de saúde e nível de atividade física (AF) de 192 mulheres e 126 homens com idade média de 45,8 ± 14,7 e 48,6 ± 16,1 anos. Utilizou-se o questionário do American College Sport Medicine and American Heart Association e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), e avaliou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e circunferência abdominal (CA). A maioria não apresentou histórico de problemas cardíacos. Observou-se prevalência de falta de ar (p<0,001) e disfunção na tireoide (p<0,003) entre as mulheres. O sexo feminino apresentou menor risco cardiovascular (p<0,0001) e pelo IPAQ mais ativas (p<0,0001). Independente do sexo houve menor prevalência de diabetes (p<0,03), doenças respiratórias (p<0,04) e uso de medicamentos (p<0,002) entre os indivíduos fisicamente ativos. A CSS foi efetiva na CA dos homens, associada com menor risco cardiovascular e contribuiu para classificação das mulheres como fisicamente ativas, reduziu as chances de histórico de problemas cardíacos, menor prevalência de doenças e consumo de medicamentos entre os sexos. Mas, não foi efetiva para redução das chances de associação da falta de ar e problemas da tireoide nas mulheres. Mesmo com os benefícios apontados, é indispensável a prática supervisionada de AF.