Um politraumatizado é um paciente que sofreu múltiplos traumas em diferentes partes do corpo, muitas vezes causado por um acidente de carro ou uma queda de altura. Quando um paciente politraumatizado chega a uma unidade de terapia intensiva (UTI), os principais objetivos do tratamento são estabilizar as funções vitais, prevenir a progressão do trauma, e tratar todas as lesões que são potencialmente letais ou incapacitantes. Por isso, o referente trabalho objetiva descrever a abordagem do enfermeiro ao paciente politraumatizado na unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com carácter de estudo descritivo e abordagem qualitativa, em que foi realizada buscas no sistema da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, usando os seguintes descritores: enfermagem, Traumatismo Múltiplo e Unidades de Terapia Intensiva. Inicialmente foram encontrados 289 resultados sem filtros, e posteriormente a aplicação reduziu-se para 42 estudos, e destes, foram lidos os seus títulos resultantes das bases de dados, restando apenas 10 artigos para a amostra na síntese qualitativa final. Mediante as análises literárias, verificou. Se nitidamente que o politraumatismo é caracterizado pela presença de múltiplas lesões em diferentes sistemas do corpo, o que o torna uma condição crítica e potencialmente fatal. Assim, a assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado é essencialmente importante, tendo em vista que este paciente necessita de uma atenção especial e complexa. O enfermeiro deve acompanhar o paciente desde a admissão até a alta hospitalar, garantindo a estabilização das funções vitais e controlando a dor e as complicações decorrentes dos traumas. Essa revisão integrativa possibilitou analisar através da literatura científica que alguns estudos emergentes sugerem que a equipe de enfermagem na UTI desempenha um papel fundamental na prestação de cuidados contínuos para manter a estabilidade hemodinâmica do paciente, o controle da dor e a manutenção da homeostase do corpo.