Este estudo examina os princípios bioéticos envolvidos nas técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro e a inseminação artificial, com ênfase em conceitos centrais como dignidade humana, autonomia, consentimento informado, justiça e impacto social. Foi conduzida uma revisão narrativa abrangente, sem delimitação temporal, que incluiu uma variedade de fontes, desde estudos empíricos até análises teóricas, enfocando diferentes perspectivas culturais e religiosas. Cartas ao editor, comentários e editoriais foram excluídos da análise. Os resultados identificam barreiras socioeconômicas, culturais e regulatórias que restringem o acesso a essas técnicas, evidenciando desigualdades regionais significativas. O estudo também destaca desafios éticos relacionados à inclusão de pessoas com deficiência, variações culturais na aceitação das práticas e questões associadas à eugenia. A análise reforça a necessidade de políticas de saúde culturalmente sensíveis e de abordagens éticas que norteiem os serviços de reprodução assistida. pela urgência de implementar políticas equitativas e diretrizes éticas inclusivas. Esses achados têm o potencial de influenciar diretamente a prática clínica e a formulação de políticas de saúde, promovendo um acesso mais justo e respeitoso às tecnologias de reprodução assistida.