Assistência De Enfermagem a Criança Com Transtorno De Espectro Autista:

Abstract

Introdução: O termo Transtorno do Espectro Austista (TEA) inclui o transtorno autístico, transtorno do Asperger, transtorno desintegrativo da infância e transtorno global ou invasivo do desenvolvimento. O TEA é uma condição que afeta indivíduos de todas as raças e apresenta-se de uma forma ampla. As características do TEA são deficiência de interação social, dificuldade de comunicação verbal e não verbal, ausência de atividade criativa e presença de comportamento estereotipado. Objetivo: Identificar em publicações científicas da área da saúde brasileira como tem sido abordada a assistência de enfermagem à criança com TEA. Método: Revisão integrativa de literatura, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), composta por bancos de dados como Lilacs, Medline, Bdenf. Os descritores utilizados foram “enfermagem e transtorno do espectro autístico”, tomou-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, acesso livre em meio eletrônico para download, em português, período de 2010 a junho de 2021. Resultados: Foram selecionados 6 artigos, produzido entre 2015 a 2021, os quais foram sistematizados e apresentados em um quadro sinóptico, no qual apresenta-se a categorização com duas temáticas: cuidados de enfermagem à criança com TEA e conhecimento sobre o TEA. Conclusão: Constatou-se que há poucos estudos que abordem, a temática acerca da assistência de enfermagem à criança com TEA. Essa revisão traz à tona a importância de mais estudos sobre a assistência de enfermagem a criança com TEA, considerando que os profissionais têm tido cada vez mais contato com as crianças pertencentes ao espectro.

Contributos das teorias de Nola Pender e Dorathea Orem para a qualidade de vida da criança com Transtorno do Espectro Autista

“…As características do TEA são explicadas em três níveis específicos, sendo eles: deficiência grave de interação social, grande dificuldade de comunicação tanto verbal como não verbal, ausência de atividade criativa e presença de comportamento estereotipado e repetitivos (CONTERNO et al, 2022).…”

“…A criança com TEA tem direito a uma educação inclusiva, e para isso necessita de auxílio e estímulo contínuo. Desse modo, o jovem com TEA tem a necessidade de acompanhamento e a enfermagem tem o conhecimento prático e científico para o auxiliar a tornar-se indivíduo ativo na construção de sua independência (CONTERNO et al, 2022).…”

O Olhar Do Enfermeiro No Diagnóstico De Criança Com O Espectro Autista

“…Do mesmo modo que, em 1943, O psiquiatra Leo Kanner publica a obra (Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo), delineando 11 episódios de crianças com um isolamento extremo desde dos primeiros anos da vida e um anseio obsessivo pela cautela das inalterabilidades. Ainda assim, o termo utilizado era "autismo infantil precoce", pois os sintomas já eram aparecidos na primeira infância, e observaram que essas crianças proporcionavam ou se manifestam retoricamente em suas funções motoras e aspectos não usuais na comunicação, como a inversão de pronomes e a tendência a repetição (Conterno, et al, 2022).…”

“…Em geral, o Transtornos do Espectro Autista (TEA) aparece nos primeiros anos de vida corroborando com o autor Conterno, et al (2022), onde os sinais e sintomas se revelar logo após o nascimento, entretanto, em alguns casos, não são discernidos de forma consistente entre as crianças de 12 a 24 meses de idade. Consequentemente, aos seis meses de idade não é possível identificar altercações expressivas entre um bebê portador do TEA e um bebê que não sofre por modificações neurológicas, proporcionando altivez comportamental peculiar a partir dos 12 anos de idade.…”