“…DiscussãoO diálogo mostra-se como instrumento fundamental no cuidado aos pacientes na terminalidade, o cuidado paliativo à pessoa idosa requer do profissional, principalmente enfermeiros por estarem em assistência contínua com o paciente, interação tanto com o paciente quanto com a família para orientá-los quanto ao cuidado de modo mais integral possível. Essa interação permite auxiliar a aceitação do enfermo ao problema pelo qual está passando e a todos verbalizar e expressar por completo suas dúvidas e angústias, a fim de que haja maior proximidade e adesão ao tratamento paliativo, além de influenciar positivamente no estresse ocasionado pela doença, tendo em vista que o processo expõe o paciente à vulnerabilidade, sobretudo nas pessoas mais idosas, a presença da família é fundamental, pois remete à proteção, pois neste sentido a família também precisa de suporte para enfrentamento da doença, da morte e do luto6,12,13 .A atenção ao paciente oncogeriatrico deve abranger atenção e cuidados especiais, identificando aspectos físicos e psicológicos únicos para cada caso,desenvolvendo a habilidade holística que avalie mais do que refere o paciente, que sigam uma linha de planejamentos coordenados e cuidados individualizados para possibilitar dignidade e amenizar o sofrimento da melhor forma possível durante o tratamento, respeitando também, a vontade do enfermo. Para isso, o enfermeiro deve conhecer, selecionar e oferecer técnicas e estratégias humanizadas para alívio da dor que auxiliem o tratamento farmacológico convencional, com identificação completa da queixa álgica.…”