Associação entre dor crônica e autorrelato de quedas: estudo populacional ? SABE

Dellaroza, Mara Solange Gomes; Pimenta, Cibele Andrucioli de Mattos; Lebrão, Maria Lúcia; Duarte, Yeda Aparecida de Oliveira; Braga, Patrícia Emília

doi:10.1590/0102-311x00165412

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“…A referida associação entre a IU e o relato de quedas também foi identificada em outros inquéritos 23,24 . Algumas das explicações são a necessidade mais frequente desses idosos de urinar e a incapacidade de adiamento da micção, o que os obriga a ir ao banheiro com mais frequência e/ou urgência, expondo-os à maior propensão para quedas 25 .…”

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“…Outra hipótese é a de que o medo de perder urina resulte em deslocamentos mais bruscos, rápidos e menos cuidadosos, predispondo o idoso a quedas. Todavia, as causas dessa associação ainda não são suficientemente claras 23 . A ocorrência de quedas, por sua vez, também pode culminar em fraturas e limitações da mobilidade, o que afeta a locomoção e o acesso ao banheiro 25 .…”

Section: ▄ Resultadosunclassified

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Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em idosos não institucionalizados

Carneiro

Ramos²,

Barbosa

et al. 2017

Cad. saúde colet.

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Cad. Saúde Colet., 2017, Rio de Janeiro, 25 (3): 268-277 268 Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em idosos não institucionalizadosPrevalence and factors associated to urinary incontinence in non-institutionalized elderly ResumoIntrodução: A incontinência urinária é uma das mais importantes síndromes geriátricas. Porém, na prática clínica, parece ser negligenciada e não existem estudos no Norte de Minas Gerais. Objetivou-se identificar a prevalência da incontinência urinária e os fatores associados para cada sexo entre idosos não institucionalizados. Métodos: Pesquisa transversal, de base populacional, conduzida em Montes Claros, em Minas Gerais. As informações foram analisadas no programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 17.0, sendo, inicialmente, realizada análise descritiva e, posteriormente, análises bivariadas e análise múltipla por meio da regressão logística. Resultados: Verificou-se prevalência de 23,2% entre os homens idosos e de 31,1% entre as mulheres idosas. Estiveram associados à incontinência urinária nos idosos os fatores: andar com auxílio, relato de queda no último ano e fragilidade. Entre as mulheres idosas, os fatores associados foram: autopercepção negativa da saúde, artrite/artrose/reumatismo e fragilidade. Conclusão: Houve alta prevalência de incontinência urinária em idosos de ambos os sexos. Fatores relativos às condições de saúde estiveram associados à ocorrência em cada sexo, evidenciando a necessidade de uma assistência eficaz que reconheça tais especificidades. Palavras-chave: idosos; saúde do idoso; incontinência urinária; prevalência. Abstract Introduction: Urinary incontinence is one of the most important geriatric syndromes. However, in clinical practice it seems to be neglected and there are no studies in the North of Minas Gerais. The aim was to identify the prevalence of urinary incontinence and associated factors for each sex among non-institutionalized elderly. ▄ INTRODUÇÃOA incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina que pode ocorrer associada ou não a esforços 1 . Entre os fatores ligados ao seu aparecimento, muitos não se relacionam diretamente ao trato geniturinário, mas aos efeitos cumulativos de prejuízos em vários órgãos e sistemas 2,3 . O registro de cirurgias ou deformidades pélvicas, multiparidade e hipoestrogenismo interferem negativamente na função esfincteriana da bexiga e tornam a condição mais frequente em mulheres idosas 3 . A IU é considerada uma das mais importantes síndromes geriátricas, também acomete os homens idosos e se apresenta como uma condição multifatorial [1][2][3] . Na prática clínica, a ocorrência da IU parece ser constantemente negligenciada e, ainda, é bastante estigmatizada 3,4 . Comumente, portadores de IU sentem-se constrangidos pelo medo do odor, de parecer sujos e, nos homens, de ser vistos como impotentes 4 . Nesse contexto, perpetua-se um impacto negativo na qualidade de vida do paciente idoso, para quem a IU representa um importante problema higiênico e soci...

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Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em idosos não institucionalizados

Carneiro

Ramos²,

Barbosa

et al. 2017

Cad. saúde colet.

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“…A dor crônica, ou seja, aquela com duração superior a seis meses, está frequentemente presente nas diversas doenças comuns da faixa etária mais avançada (3) . Entretanto, a incidência de dor crônica aumenta com o avançar da idade especialmente as dores musculo esqueléticas, sendo mais frequente entre as mulheres, com consequências importantes na mobilidade e funcionalidade (4) . Estima-se que este tipo de dor acometa cerca de 50% da população mais idosa não institucionalizada, gerando um impacto negativo na qualidade de vida do indivíduo, comprometendo sua capacidade funcional, sua mobilidade física e interação social e emocional, acarretando também, redução na adesão do tratamento efetivo para o controle da dor (5)(6) .…”

Section: Introductionunclassified

<b>Compreendendo a vivência dos idosos com dor crônica: a luz da teoria de Callista Roy/Understanding the experience of older people with chronic pain: the light of Callista Roy's theory<b>

et al. 2017

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RESUMOO objetivo do estudo foi compreender a vivência de idosos com dor crônica. Estudo qualitativo, realizado com dez idosos com dor crônica. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2013, por meio de entrevistas domiciliares, utilizando instrumento semiestruturado Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, utilizando como referencial teórico o Modelo de Adaptação de Sister Callista Roy. Os Resultados estão organizados em quatro categorias: Dor crônica: origem, localização, cronicidade e suas consequências; Sentimentos frente à vivência da dor crônica; Estímulos contextuais vivenciados pelo idoso com dor crônica e estratégias de enfrentamento e adaptativas. A vivência da dor pelos idosos mostrou que eles têm conhecimento da causa de sua dor e agregam a sensação física aos seus sistemas reguladores e cogniscente. Cabe ao enfermeiro avaliar e potencializar os recursos pessoais do idoso, no sentido de melhorar a reposta adaptativa.Palavras-chave: Saúde do Idoso. Dor crônica. Teoria de Enfermagem. INTRODUÇÃOUma das maiores conquistas da humanidade é o envelhecimento populacional. As repercussões deste processo tanto para o indivíduo como para a sociedade são multifacetadas e complexas, pois implicam em aspectos biológicos, psicológicos, sociais, jurídicos, demográficos, políticos, éticos e filosóficos (1) .Influenciado pelas baixas taxas de fecundidade e considerável aumento na expectativa de vida, há uma aceleração do processo de envelhecimento em alguns países do mundo, entre eles o Brasil (2) .Embora, o envelhecimento saudável seja um objetivo cada vez mais atingível, o avançar da idade geralmente é acompanhado do aumento da prevalência de problemas crônicos associados às incapacidades funcionais. A dor crônica, ou seja, aquela com duração superior a seis meses, está frequentemente presente nas diversas doenças comuns da faixa etária mais avançada (3) . Entretanto, a incidência de dor crônica aumenta com o avançar da idade especialmente as dores musculo esqueléticas, sendo mais frequente entre as mulheres, com consequências importantes na mobilidade e funcionalidade (4) . Estima-se que este tipo de dor acometa cerca de 50% da população mais idosa não institucionalizada, gerando um impacto negativo na qualidade de vida do indivíduo, comprometendo sua capacidade funcional, sua mobilidade física e interação social e emocional, acarretando também, redução na adesão do tratamento efetivo para o controle da dor (5)(6) .Além das incapacidades citadas, a dor crônica pode estar associada à ocorrência de depressão, fator que pode reduzir a adesão ao tratamento dificultando ainda mais seu controle e aumentando o custo para o idoso (6) . A constante presença da dor na vida do idoso age como estímulo capaz de gerar mudanças no comportamento, buscando meios para se adaptar a esta nova realidade. Como forma de compreender este fenômeno buscou-se subsídios na teoria adaptativa de Sister Callista Roy.O Modelo de Adaptação de Roy (MAR) é uma teoria de enfermagem que propõe cinco conceitos principais: a saúde, a pessoa,...

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“…The reduction of muscle mass and strength affects the elderly functionality, causing limitations as reduced mobility, reduced bone density and fractures by increasing the risk of falls [4][5][6][7].…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Falls Frequency In Elderly Assisted In The Family Health Strategy

Lucena¹,

Nogueira

Moreira

et al. 2016

Int Arch Med

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Introduction: The growth of the elderly population is a global phenomenon and, in Brazil, this transformation is happening in a very fast way.Objective: Knowing the frequency of falls in the context of an aging population attended in a Health Family UnitMethod: This is a transversal research with a sample consisted of 121 elderly. A questionnaire was applied to the participants and the results were statistically analyzed with the Chi-Square test and Fisher's exact used to verify the association between variables. Results:The results show that the majorities were female (76.9%); concerning marital status, 35.3% are married; 92.1% with family income between one and two minimum wages; and 91.8% live with their spouse and/or children. The study showed a significant statistically association between female gender (p=0.001), leading to the conclusion that there is a tendency that older woman suffers more falls than men. We found an occurrence of falls in 69.9% of women while this rate reaches 32.1% in male elderly. Conclusion:Therefore, it is expected that these results can help to give a new look to the understanding of the falls with the Health Family Units.

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Associação entre dor crônica e autorrelato de quedas: estudo populacional ? SABE

Abstract: 29,7% (IC95%: 25,9); a prevalência de queda, no último ano, entre idosos com dor foi 31,6% (IC95%: 26,5) e não diferiu da prevalência entre idosos sem dor (26,4%; IC95%: 23,0; p = 0,145

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Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em idosos não institucionalizados

Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em idosos não institucionalizados

<b>Compreendendo a vivência dos idosos com dor crônica: a luz da teoria de Callista Roy/Understanding the experience of older people with chronic pain: the light of Callista Roy's theory<b>

Falls Frequency In Elderly Assisted In The Family Health Strategy

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