A obesidade pode ser definida como o acúmulo de gordura corporal em excesso a ponto de comprometer a saúde dos indivíduos acometidos por ela, além de ser fator de risco para o desenvolvimento de outras patologias como diabetes, dislipidemia, doenças cardiovasculares e respiratórias. Assim, o adoecimento da população acarreta gastos para saúde pública, uma vez que se faz necessário o uso de medicamentos e tratamentos. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo expor os perigos atribuídos a obesidade, bem como seu impacto na saúde pública analisando seus custos. Para tal, uma revisão integrativa da literatura foi realizada em um recorte temporal de 2018 a 2022, obtendo resultados que geraram discussão acerca da temática. Verificou-se que a crescente taxa de casos de obesidade se deve potencialmente a mudanças de hábitos alimentares ao longo dos anos, assim como o crescimento da indústria alimentícia e que, com esse aumento de casos, tem-se onerado o sistema público de saúde. Sendo assim, práticas de prevenção à doença, como adoção de bons hábitos alimentares, atividade física e educação nutricional são vistas como necessárias para diminuir tais custos na gestão pública.