“…Em que pese a unanimidade dos autores sobre as repercussões que o abuso sexual e outros tipos de violência determinem na saúde mental (Zavaschi et al, 2002;Arboleda-Flórez e Wade, 2001;Meyerson et al, 2002;Molnar et al, 2001;Conway et al, 2004;Hill et al, 2001;Sharma e Gupta, 2004;Steel et al, 2004;Peleikis et al, 2004;Queiroz, 2003;Grande et al, 2003;Kisiel e Lyons, 2001;Haj-Yahia e Tamish, 2001;Macfie et al, 2001;Ystgaard et al, 2004;Roelofs et al, 2002;Roberts et al, 2004), além da predisposição para um comportamento delinqüente (Gover e MacKenzie, 2003;Craissati et al, 2002;Radosh, 2002;Lindsay et al, 2001;Swanston et al, 2003;Sharma, 2003;White e Smith, 2004), seja em idade adulta (Aylwin et al, 2003) ou na juventude, não há consenso a respeito da idéia de que a criança vítima de violência será um adulto violento, capaz de práticas abusivas (Craissati et al, 2002). O abuso sexual na infância é considerado também como fator de risco para a vitimização na idade adulta (Messman-Moore e Brown, 2004; Surrat et al, 2004;Polanczyk et al, 2003).…”