“…Embora se reconheça que historicamente a adoção tenha se modificado no âmbito legal, priorizando o direito da criança e do adolescente, ainda se verifica preconceitos e estereótipos na sociedade (Valério & Lyra, 2016). Tal cenário contribui para fortalecer o estereótipo de que adotar crianças pode ser um risco, tendo em vista que elas são vulneráveis ao desenvolvimento de diversos problemas, tais como: comportamentos agressivos e antissociais, associados à herança genética (Goldman, 2014); depressão e ansiedade, provavelmente em vista de terem vivenciado maus tratos (Gomez & Bazon, 2014); e ainda ao uso de substâncias ilícitas, possivelmente em virtude de a mãe ter utilizado de forma abusiva tais drogas durante a gestação (Noal, Menezes, Araújo & Hal-lal, 2010).…”