Objetivo: Identificar os graus de depressão durante a pandemia do Coronavírus COVID-19 e rastrear o impacto do distanciamento social relacionado e/ou não os indícios de depressão. Metodologia: Um estudo do tipo exploratório com abordagem quantitativa desenvolvido durante o período de agosto à dezembro de 2020, com uma população de 104 participantes entre estudantes da graduação e profissionais da saúde, com a faixa etária entre 16 a 50 anos. Foram utilizadas três variáveis: sexo, idade e estado civil, sendo analisadas quanto ao nível e predominância de Transtorno Depressivo desenvolvido durante o isolamento social. A coleta de dados utilizanda a adaptação do Questionário Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), validado para o Brasil. Resultados: O sexo feminino apresentou Transtorno Depressivo Moderado (16%), seguido por Moderamente grave (11,5 %), e em contrapartida (12,5%) não apresentaram transtornos. Já o sexo masculino apresentou o Transtorno Depressivo Moderado (12,5%). A idade com maiores números de casos foi de 21 a 30 anos, com Transtorno Depressivo Moderado (18,3%), Transtorno Depressivo moderadamente grave (15%). Quanto às atividades desenvolvidas durante o isolamento social em sua maioria responderam: brincar com os filhos, assistir séries, escrever artigos, entre outras. Com relação aos sentimentos dos participantes do estudo desenvolvidos no enfrentamento à pandemia, os participantes poderiam escolher mais de uma opção, sendo: insegurança, sobrecarregados, triste, estressados, medo, dentre outras. Conclusão: Evidenciou-se frequência elevada de sentimentos de isolamento, ansiedade e tristeza, medo, estresse no período do estudo como também os transtornos depressivos na população.