“…Perante às dificuldades enfrentadas por pacientes submetidos à diálise, o transplante renal se apresenta como a melhor alternativa às limitações impostas pelo tratamento, sendo realizado intervivos (um paciente doa um de seus rins para o outro) ou proveniente de doadores cadáveres, indivíduos diagnosticados com morte encefálica em que órgãos saudáveis são retirados e transplantados em outros pacientes (Beasley, Hull & Rosenthal, 1997;Lazzaretti, 2007). No Brasil, o primeiro transplante renal com doador vivo foi realizado em São Paulo, em 1967, e houve um aumento progressivo do procedimento entre 1967 e 1993, com estabilização do número de transplantes em 1997 (Cunha et al, 2007;Garcia, 2006;Ribeiro & Schramm, 2006). A literatura indica que, para a maioria dos pacientes submetidos ao tratamento dialítico, o transplante oferece possibilidades para reabilitação, diminuição de restrições e menor custo social, melhoria da qualidade de vida, ganhos em capacidade funcional, redução da dor, melhoria do estado geral de saúde, resgate de expectativas e planejamentos, maior integração social e maior força de trabalho e reaproximação à normalidade (Almeida, 2003;Cunha et al, 2007;Dobbels, De Bleser, de Geest & Fine, 2007;Garcia, 2006;Lima & Gualda, 2001;Machado & Car, 2003;Ravagnani, Domingos & Miyazaki, 2007).…”