RESUMOIntrodução: Após uma década da implantação da Política Nacional da Saúde da Mulher, a sua efetividade ainda é um desafio. Objetivo: Analisar os avanços e desafios para a concretização da atual Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO e Bireme, a partir da implantação da PNAISM (2004), para conhecer as dificuldades da concretização dessa política desde o inicio. Os descritores utilizados foram: saúde da mulher, políticas públicas e integralidade. Foram selecionados e analisados 12 estudos, com predomínio de artigos de revisão da literatura, com foco nas condições de saúde das mulheres e as políticas voltadas para sua integralidade. Resultados: Os avanços observados apontam que o acesso à atenção pré-natal aumentou consideravelmente na última década, reduzindo substancialmente a mortalidade infantil e ampliando as intervenções de saúde dirigidas às mães e às crianças. Os principais desafios estiveram relacionados à integralidade, atendimento humanizado e vulnerabilidade programática. Conclusão: Apesar da permanência de muitos conflitos após a implantação desta política, observa-se mudanças no cenário da saúde referente as mulheres, no momento em que o cuidado não mais se restringe apenas a reprodutividade e ao ciclo gravídico-puerperal. Porém, ainda serão necessários esforços das equipes de saúde e dos gestores para potencializar a integralidade na perspectiva de construir mudanças significativas para a saúde das mulheres.Palavras-chave: Saúde da mulher; política pública de saúde; assistência integral a saúde.