Existem poucos estudos de qualidade, mas todas as indicações são de que a doença mental é um problema comum em pessoas com distúrbios do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Ansiedade e transtorno de humor são comuns, além de paranoia, mas há problemas para avaliar a fenomenologia da condição das pessoas com (TEA). A esquizofrenia não parece ser mais comum em pessoas com (TEA). Sugestões são feitas para avaliação e tratamento de doenças mentais comórbidas. Devido às limitações de comprimento, este artigo se concentrará sobre os chamados problemas funcionais de saúde mental de pessoas com TEA, e não ira considerar o papel da epilepsia, TDAH, a síndrome de Tourette e também síndromes ou disfunções sensoriais na saúde mental das pessoas com TEA, nem considerará a agressão a si ou aos outros em qualquer detalhe, mesmo sendo muito comum. O objetivo central deste estudo se deu pela relativa falta de literatura e orientações disponíveis sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos. A pergunta norteadora desse estudo se baseia nas discussões que ainda ocorrem na Inglaterra e se o TEA em si que pode ser classificado como uma doença mental. Isso é mais frequentemente discutido em situações em que ter uma doença mental pode permitir a detenção sob a Lei de Saúde Mental. A metodologia empregada neste estudo foi a de estudo de casos múltiplos, e de levantamentos bibliográficos, considerado também como uma pesquisa exploratória com técnicas quantitativas e qualitativas para interpretação dos dados colhidos. Chega-se a conclusão de que precisamos que os pesquisadores forneçam estudos de caso em longo prazo de história natural de pessoas com TEA que foram diagnosticadas com esquizofrenia ou outras psicoses, e o uso de várias intervenções como aconselhamento e Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), para que se construam políticas públicas adequadas a essa parcela da população. Este estudo teve a colaboração, em sua tradução do Idioma Inglês para o Idioma Português-BR do Prof. MsC André Luiz Alvarenga de Souza da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS Brasil, Doutorando em Educação, com o projeto de pesquisa O Acesso e Permanência do Estudante com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas Universidades Públicas do Centro Oeste do Brasil. Este artigo teve sua escrita em dezembro de 2007 pelo Psiquiatra Dr Peter Carpenter.