A visível elevação da população idosa faz necessário o desenvolvimento da assistência qualificada de urgência e emergência a esses indivíduos, visto que, a grande maioria possui comorbidades relacionadas às doenças crônicas degenerativas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) objetiva assegurar um atendimento precoce, rápido e adequado. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo: Analisar as evidências científicas acerca dos agravos comuns que mais acometem a pessoa idosa atendida pelo SAMU. Para conseguir realizar a análise e discussões acerca da temática, foi desenvolvida uma pesquisa do tipo ensaio teórico, obedecendo às etapas: formulação do problema da pesquisa; estabelecimento dos critérios para inclusão ou exclusão dos estudos encontrados nas bases disponíveis; definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; avaliação dos dados; interpretação dos resultados e apresentação final. A pesquisa foi efetuada por meio de um levantamento de dados e busca bibliográfica nas bibliotecas e bases de dados: BVS, BDENF, LILACS e SCIELO. A seleção das produções científicas considerou estudos publicados entre 2010-2020; nos idiomas português, inglês e espanhol; ser realizado com pessoas de 60 anos ou mais; devendo se tratar do atendimento de urgência e emergência e pré-hospitalar móvel. Foi apontado que todos os estudos são brasileiros, sendo a maioria no campo da enfermagem, os agravos mais evidentes foram os traumáticos e relacionados às condições clínicas, principalmente do sexo feminino e entre as idades de 60 e 79 anos. As análises das leituras demonstraram a preocupação dos autores quanto ao conhecimento dos profissionais do setor de urgência e emergência acerca da geriatria e gerontologia, fator que interfere diretamente na assistência prestada, motivo que ressalta a importância de uma reeducação dos profissionais de saúde acerca de uma assistência segura.