A biossegurança aborda a prevenção como tópico primordial para os trabalhadores, sobretudo para os profissionais de saúde, devido ao ambiente de trabalho que apresenta maior susceptibilidade aos acidentes. Trata-se de evitar riscos à saúde, através da utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC), além dos seguimentos das normas que minimizam as contaminações. Contudo, é necessário ressaltar a importância do conhecimento prévio sobre a biossegurança durante a fase acadêmica para permanecer com os conhecimentos ao longo da fase profissional. Sendo assim, o estudo teve como objetivo avaliar a aplicabilidade das normas de Biossegurança no âmbito hospitalar e ambulatorial. Refere-se a um estudo observacional, transversal e de campo, de natureza quali-quantitativa, executado mediante autorização e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos profissionais e acadêmicos da saúde. A coleta de dados foi realizada no Centro de Saúde Ninota Garcia e no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho. A amostra foi por conveniência, constituída por 114 participantes. Em relação aos resultados alcançados, foi possível evidenciar que os acadêmicos da área da saúde apresentaram maior adesão às normas de biossegurança, enquanto os profissionais necessitam de intervenções que visem atualizar esse conhecimento. Com isso, foram evidenciadas as competências benéficas da atualização frequente das normas preventivas que refletem a adequada utilização de EPI, bem como a redução dos riscos de acidentes, sendo a capacitação das normas de biossegurança condição indispensável tanto para discentes quanto para profissionais da área da saúde.