“…Entretanto, esse risco nas PCAs pode ser calculado e controlado, permitindo aos seus praticantes desenvolver habilidades, como o surgimento de força, fator importante para testar seus limites. Essa possibilidade de ganho se estende também ao trabalho dessas práticas no contexto escolar, possibilitando abordar elementos que enfatizam os aspectos históricos dos esportes e da formação humana, oportunizando trabalhar questões que ensinem aos estudantes a lidar com frustrações nos esportes e no dia a dia por meio da exposição de temas, como segurança, confiança, cooperação, respeito ao próximo e superação de limites(SILVA et al, 2019).ParaGuedes e Bungenstab (2019), o acesso às PCAs em geral ocorre em ambientes não escolares, em momentos de lazer. No entanto, há uma parte da população que não dispõe dos meios necessários para desfrutar dessas práticas, por isso é importante a possibilidade de inserção delas na escola, até porque são unidades temáticas estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), propondo, como eixo de experimentação, as vertentes: a) urbana, ao explorar a "paisagem de cimento", gerando condições de vertigem e risco controlado durante sua prática, como parkour, skate, bike etc.…”