Atividade larvicida do óleo essencial de Rosmarinus officinalis e seu composto majoritário contra Drosophila suzukii

Abstract

Drosófila-da-asa-manchada (Drosophila suzukii) é uma praga polífaga que ataca preferencialmente frutos de epiderme fina. Métodos de controle são demandados, uma vez que são escassos os produtos fitossanitários recomendados para essa praga no Brasil. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito larvicida do óleo essencial (OE) de Rosmarinus officinalis (alecrim) e de seu constituinte majoritário contra larvas de D. suzukii, bem como determinar as alterações morfológicas em órgãos/tecidos. Grupos de 20 larvas foram introduzidos em tubos contendo papel filtro impregnado com OE de R. officinalis e eucaliptol (80 mg L -1 ). Esses produtos ocasionaram mortalidade larval (± 98,5%) e pupal (± 1,5%) e inibiram a taxa de pupação (100%). Além disso, no cérebro e na cutícula das larvas foram observadas degeneração vacuolar e alterações morfológicas a partir do uso de ambos os produtos. Este trabalho demonstra o uso de OE de R. officinalis e eucaliptol como bioinseticidas contra D. suzukii, representando uma alternativa aos inseticidas sintéticos para o controle dessa praga.

Rescimento E Produção De Biomassa Do Alecrim Em Ambiente Urbano

“…O óleo essencial do alecrim é constituído por monoterpenos (α-pineno, canfeno, β-α-pineno, β-mirceno, m-cirmeno, limoneno, eucaliptol, linalol, borneol, cânfora, terpine-4-ol, α-terpineno), sesquiterpenos (β-cariofileno, α-cariofileno), ésteres terpênicos, dentre outros compostos. A composição química pode apresentar variação devido a fatores ambientais e de manejo das plantas bem como da forma de extração e armazenamento, interferindo em sua atividade antimicrobiana (Silva et al, 2008;Cleff et al, 2012;Ribeiro et al, 2012;Maia et al, 2014;Souza et al, 2014;Santos et al, 2020;Pereira et al, 2020;Medeiros et al, 2021;Souza et al, 2022b).…”

Organic rosemary cultivation in an urban environment in Juiz de Fora-MG

“…O óleo essencial do alecrim é constituído por monoterpenos (α-pineno, canfeno, β-α-pineno, βmirceno, m-cirmeno, limoneno, eucaliptol, linalol, borneol, cânfora, terpine-4-ol, α-terpineno), sesquiterpenos (β-cariofileno, α-cariofileno), ésteres terpênicos, dentre outros compostos. A composição química pode apresentar variação devido a fatores ambientais e de manejo das plantas bem como da forma de extração e armazenamento, interferindo em sua atividade antimicrobiana (Silva et al, 2008;Cleff et al, 2012;Ribeiro et al, 2012;Maia et al, 2014;Souza et al, 2014;Santos et al, 2020;Pereira et al, 2020;Medeiros et al, 2021;Souza et al, 2022b).…”