Atividade moluscicida de Pithecelobium multiflorum

Abstract

No -presente trabalho são descritas as propriedades m oluscicidas de P ith ecelobium m ultiflo ru m B e n th , p la n ta a b u n d a n te na flora brasileira.Algum INTRODUÇÃOD ada a im p o rtân cia dos m oluscicidas no controle d a esquistossom ose, vários es tudos têm se desenvolvido neste sentido, verificando-se que m aio r ênfase é conce dida a pesquisas de m oluscicidas a p a rtir de substâncias p u ras ficando p ra tic a m e n te em aberto a exploração de produtos n a tu rais no cam po dos ag en tes planorbicidas.Com a fin alid ad e de p reen ch er esta la cuna, Sousa (8), Silva (7) e Rouquayrol (6) efe tu a ra m abordagens sistem áticas a p a rtir de e x tra to s de p la n ta s do N ordeste B rasileiro.Como resu ltad o dessas tria g e n s foram selecionadas v árias p la n ta s destacan d o -se dentre elas o P ithecelobium m u ltiflo ru m B enth, cu ja atividade m oluscicida é ob jeto de estudo no p resen te trab alh o .P. m ultiflo ru m , tam bém conhecida como can afístu la ou c a n a fístu la de boi, é árvore p erten cen te à fam ília Legum inosae m im osoidae e é en c o n tra d a com ab u n d ân cia em toda a região do nordeste brasileiro. Seus fru to s em vagens abrem -se por ocasião d a m a tu ra ç ã o soltando as sem entes cu jas pro priedades m oluscicidas são postas em evi dência no presen te trab alh o , p ara lelam en te aos estudos desenvolvidos a p a rtir de ex trato s de folha, fruto, sem ente, casca de caule, casca d a raiz e, tam bém , de frações obtidas do e x tra to alcoólico to ta l de casca do caule da referid a p la n ta.Este tra b a lh o ab range ap en as a avalia ção prelim inar, ficando a e ta p a de av alia ção d e ta lh a d a quando do isolam ento do princípio ativo responsável pela atividade m oluscicida do Pithecelobium m ultiflorum , ta re fa que está sendo levada a efeito pelo grupo de estudos de produtos n a tu ra is do D ep artam en to de Q uím ica O rgânica e In o r gânica do In stitu to de Q uím ica da U niver sidade F ederal do C eará -Brasil.

Atividade moluscicida de princípios ativos de folhas de Lycopersicon esculentum (Solanales, Solanaceae) em Biomphalaria glabrata (Gastropoda, Planorbidae)

“…A baixa suscetibilidade de desovas também foi relatada por ROUQUAYROL et al (1973), que demonstraram Tabela I. Atividade moluscicida dos extratos aquosos, etanólico e metanólico de folhas de Lycopersicon esculentum, do glicoalcalóide esteroidal bruto (Geb) e tomatina em Biomphalaria glabrata (Teste Probit-Log) com tempo de exposição e de recuperação de 24 horas (AQf, extrato aquoso "frio"; AQq, extrato aquoso "quente"; C, concentração; CL, concentração letal; exp, expostos; mor, mortos). WHO (1983), somente extratos aquosos "a frio" e/ou "a quente" e alcoólicos de materiais vegetais que promovem a morte de 90% dos animais quando testados em concentrações iguais ou inferiores a 20 ppm (exposição 24 h) devem ser submetidos a ensaios em campo.…”

Ensaios preliminares em laboratório para verificar a ação moluscicida de algumas espécies da flora brasileira

“…Rouquayrol e col. 6, 7 (1972, 1973), Silva e col. 9 (1971), Sousa e col. 11 (1970) e Sousa e Rouquayrol 10 (1974) usaram extratos aquosos e alcoólicos do material fervido e/ou triturado de 122 vegetais do nordeste brasileiro, sobre B. glabrata e/ou B. straminea nas concentrações de 2 a 10.000 ppm. Rouquayrol e col. 7 evidenciaram que a Pithecelobium multiflorum Bth. (canafístula) apresentou para caramujos adultos as CL 50 e CL 90 situadas em torno de 3,0 e 4,9 ppm, e, para as desovas, em torno de 13 e 21 ppm, respectivamente.…”

Ivermectin efficacy against Biomphalaria, intermediate host snail vectors of Schistosomiasis

“…This low susceptibility of egg masses to chemical attack has already been reported. [22][23][24] The high degree of resistance to molluscicides shown by parasite egg masses is probably due to the high molecular weights of these substances, which prevents them from penetrating the gelatinous membrane of the egg masses. 25 However, IVM did prove to be piscicidal, producing 100% mortality at a concentration of 0.5 μg ml − 1 when tested on guppy fish, with an LD 90 value of 0.1 μg ml − 1 .…”