Atraso Vacinal No Município De Barbacena (Mg): Contextualizando O Problema

Abstract

Introdução: O Programa Nacional de Imunizações (PNI) visa controlar ou erradicar doenças infectocontagiosas através de coberturas vacinais. Entretanto, há fatores que dificultam a vacinação. Este estudo procurou avaliarquais vacinas apresentaram maior atraso entre crianças de 0-5 anos incompletos e os principais motivos desses atrasos, bem como os dados socioeconômicos das respectivas mães nos três principais postos de saúde de Barbacena nos dias “D” das campanhas nacionais. Materiais e métodos: Estudo de corte transversal referente às crianças com atraso vacinal durante os dias “D” das campanhas nacionais contra poliomielite realizadas em 2014 e 2015. Os critérios de exclusão foram a não aceitação em participar da pesquisa, crianças com idade fora da faixa etária do estudo e aquelas que não apresentaram cartão. Resultados: Foram encontradas 112 crianças com atraso. Quando avaliadas as vacinas, notou-se que a prevalência de atraso foi da DTP-48 meses e da triviral-15 meses. Quanto aos motivos, destacaram-se presença de sintomas, desconhecimento e esquecimento. Orientação profissional e falta de vacina no posto também tiveram relevância. Conclusão: Foram encontrados atrasos na maioria das vacinas. Motivos que merecem destaque são a orientação profissional e falta de vacina. Provavelmente, o problema foi a falta de informação adequada. Entretanto, é necessário expandir o estudo.

Estudos sobre a Caderneta da Criança no Brasil: uma revisão de escopo

“…Thirty-seven studies (28.7%) 20 , 26 , 30 , 31 , 37 used the terminologies “vaccine card”, “vaccination card”, “vaccination handbook”, “vaccine handbook”, and “vaccination record”, while those adopted by the MoH were “Child Card”, “CHH” or “CH” ( Table 2 ). In 41.9% (n = 54) 20 , 26 , 30 of the cases, the authors did explicitly state that the instrument used referred to the MoH’s CH ( Table 2 ). The publication year ranged from 1990 to 2021, with a higher concentration from 2011 onwards (n = 98; 76%) ( Figure 2 ).…”

Cobertura vacinal para Hepatite B na Amazônia brasileira e os riscos à transmissão vertical

“…Nesse contexto, precisamente sobre a vacina Hepatite B, apesar dos dados do SI-PNI disponibilizarem cobertura vacinal somando as 3 doses e, portanto, impossibilitar a quantificação da taxa de abandono, Maciel et al (2019) expõe que 90% das crianças recebem a primeira dose ao nascer, entretanto, apenas 2,2% tornam-se imunizadas devido a alta taxa de abandono às doses subsequentes. No mais, nesse contexto, as justificativas cabíveis envolveriam a introdução da vacina Pentavalente ao esquema vacinal à prevenção da doença, contudo, cerca de 1 a cada 4 crianças não a recebem sendo, portanto, condizente com os dados expostos nesse estudo, onde ambas não atingiram a meta de 95%, assim, o público infantil apresenta alto risco de infeção pelo vírus da hepatite B e às outras doenças preveníeis pela Pentavalente (Macedo et al, 2017). prevenção coletiva e ao controle do estado saúde da população, logo, é cada vez mais necessária uma força conjunta dos entes governamentais e comunidade científica para com a sociedade em busca de soluções que proporcione um fortalecimento das informações, um serviço de qualidade e com acesso universal.…”

“…O sucesso do PNI é avaliado a partir do alcance das coberturas e a homogeneidade dos municípios o qual cria um ambiente propício à chamada "imunidade de rebanho", entretanto, os dados coletados demonstram certo distanciamento aos objetivos do programa. No mais, esse cenário não é restrito às vacinas que previnem à hepatite B, segundo, todas as vacinas administradas na infância encontram-se abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde e, até 2019, o percentual médio da cobertura vacinal dos 19 imunobiológicos presentes no calendário infantil estava em 51,5%, sendo a máxima de 59,7% para o primeiro reforço da Tríplice Bacteriana (DTP) e mínima de 19,9% para Tetra Viral, sendo recomendados 95% para ambas, expondo uma piora nesse cenário no ano de 2020(Macedo et al, 2017; SBIm, 2020).ParaWolkers et al (2016), vacinação na infância é um direito a vida e precisa ser respeitado e assegurado, devendo todas as crianças ter acesso igualitário, contudo, tal conjuntura apresenta-se entraves e, em sua maioria, é subestimada por muitos pais. Para Fonseca e Buenafuente (2018), a vacinação em menores de um ano encontra-se abaixo do preconizado e com maiores taxas de abandono das doses.…”

Vaccine uptake and associated factors in an irregular urban settlement in northeastern Brazil: a cross-sectional study

“…It can also contribute to directing dissemination strategies and encouraging vaccination through more visual than textual communication in order to reach this population in an e cient way. Nevertheless, there is controversy on the subject, as shown in another state in Brazil where vaccination coverage was better among the children of relatively uneducated mothers, probably due to their need to maintain the child's vaccination card up-to-date to ensure continuity of their bene ts within the Family Bene t Program [25].…”