A atresia de esôfago é uma malformação congênita caracterizada pela ausência de um segmento deste órgão. Tal condição é classificada em alguns tipos, sendo o critério de Vogt o mais difundido e utilizado. Essa classificação engloba basicamente cinco tipos que são diferenciados pela presença ou não de fístulas e a localização destas. Clinicamente, o neonato apresenta intensa salivação com a presença de bolhas de ar, desconforto durante as mamadas, engasgos frequentes e tosses espasmódicas. O diagnóstico é feito principalmente após o nascimento, quando a criança apresenta clínica compatível, mas é possível que seja feito no período pré natal, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética, e exames laboratoriais. Após o diagnóstico, é necessária cirurgia e cuidados específicos de pós cirúrgico. Dessa forma, foi realizada uma revisão bibliográfica, com o objetivo de tornar o conhecimento da patologia mais acessível aos profissionais e estudantes da área de saúde. Além disso, o estudo tem o propósito de tornar evidente a necessidade de elaboração de estudos e protocolos eficazes para auxiliar os cuidados com os pacientes.