2017
DOI: 10.11606/issn.1679-9836.v96i4p281-286
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Atrofia muscular espinhal tipo I: aspectos clínicos e fisiopatológicos

Abstract: Discussão: A doença de Werdnig-Hoffmann, atrofia muscular espinhal tipo I, é uma doença hereditária caracterizada pela atrofia e fraqueza muscular progressiva, resultando em elevada e precoce mortalidade. As atrofias musculares espinhais são doenças neuromusculares caracterizadas pela degeneração dos motoneurônios inferiores e são transmitidas seguindo o padrão mendeliano autossômico recessivo. Suas manifestações clínicas são: hipotonia, atrofia, debilidade muscular e diminuição ou ausência dos reflexos osteot… Show more

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“…Alguns pacientes vão adquirir fraqueza bulbar, associada com a disfagia (dificuldade de engolir), resultando em um baixo ganho de peso. (Baoine & Ambiel, 2010;Silva & Rodrigues, 2019;Chrun et al, 2017) AME tipo III: Também chamada de AME juvenil ou doença de Kugelberg -Welander, tem seu surgimento após os 18-24 meses, podendo ter início na adolescência ou na fase adulta. O paciente vai apresentar atraso no DNPM (Desenvolvimento Neuropsicomotor) relacionado à fadiga muscular de forma leve, fraqueza nas regiões proximais do quadril, resultando na maioria dos casos à necessidade do uso de cadeira de rodas para realizar a locomoção.…”
Section: Amiotrofia Muscular Espinhalunclassified
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“…Alguns pacientes vão adquirir fraqueza bulbar, associada com a disfagia (dificuldade de engolir), resultando em um baixo ganho de peso. (Baoine & Ambiel, 2010;Silva & Rodrigues, 2019;Chrun et al, 2017) AME tipo III: Também chamada de AME juvenil ou doença de Kugelberg -Welander, tem seu surgimento após os 18-24 meses, podendo ter início na adolescência ou na fase adulta. O paciente vai apresentar atraso no DNPM (Desenvolvimento Neuropsicomotor) relacionado à fadiga muscular de forma leve, fraqueza nas regiões proximais do quadril, resultando na maioria dos casos à necessidade do uso de cadeira de rodas para realizar a locomoção.…”
Section: Amiotrofia Muscular Espinhalunclassified
“…(Farooq & Machenzie, 2013) Para possibilitar o funcionamento adequado de 100% do gene da proteína SMN, é necessário um gene que forneça informações, e este é o gene SMN1, que em 1995 foi realizada a identificação da deleção homozigótica (desequilíbrio do cromossomo, por perda de um segmento cromossômico) do mesmo, o que levou os pesquisadores a conclusão que 95% dos pacientes com AME é ocasionado por esse erro cromossômico. (Tizzano, 2007;Chrun et al, 2017;Farooq & Mackenzie, 2013) A proteína SMN pode ser também produzida por um gene quase idêntico ao SMN1, o SMN2. A diferença entre ambos ocorre no nucleotídeo (responsável pela formação dos ácidos nucleicos do DNA e RNA) no exon 7 e 8, isso porque no gene SMN1 o transcrito C é gerado de forma completa, enquanto no gene SMN2 esse transcrito C se transforma em T na posição 6 do exon 7, o que vai resultar na exclusão do exon 7.…”
Section: Fisiopatologia Da Ameunclassified
“…A AME tem uma origem autossômica genética recessiva, que resulta em atrofia neuromuscular progressiva (Chrun et al, 2017), devido às mutações no cromossomo 5q da proteína de sobrevivência do gene SMN1, tendo como principal característica fisiopatológica uma degeneração dos neurônios motores inferiores, localizados no corno anterior da medula espinhal (Oliveira & Cunha, 2013;Finkel et al, 2017;Pechmann et al, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…O gene SMN2, localizado perto de SMN1, é uma cópia quase idêntica do SMN1, exceto pela substituição de C (citosina) por T (timina) na posição 6 do exon7. Essa diferença faz com que o gene SMN2 produza somente uma pequena quantidade de proteína SMN biologicamente ativa, que é o suficiente para sobrevivência da maioria das células somáticas, com exceção dos neurônios motores (Chrun et al, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
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