No final de 2019, na cidade de Wuhan, surgiu o primeiro caso da COVID-19, após isso, os casos foram aumentando e atingindo os demais países, dando origem a pandemia atual. A Neurofisiologia do medo é definida por uma reação em cadeia, com o envolvimento de várias regiões anatômicas do cérebro, responsáveis por diferentes funções, que caracterizam o comportamento do algo desconhecido. A síndrome de Burnout é um transtorno psíquico, caráter depressivo, desenvolvida em até 74% dos enfermeiros, pela exaustão extrema no trabalho. Objetivo: Pesquisar, descrever e identificar, fatores de riscos que contribuem no desenvolvimento da síndrome de Burnout em enfermeiros, atuantes em pronto atendimento. Abordando quanto ao enfrentamento neurofisiológico do medo diante da pandemia COVID-19. Descrever a importância psicoterapêutica e farmacoterapêutica. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativa e descritiva. Os estudos ocorreram nos meses de Abril e Maio de 2021. Extraindo artigos em sites de buscas como: Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library online), Pebmed e Google acadêmico. Foram utilizados 33 artigos científicos e 4 livros. através dos descritores: Enfermeiro; Farmacoterapia; Neurofisiologia e Psicoterapia. Resultados: Foram encontrados inúmeros fatores de riscos, associados ao comportamento e caráter de humor deprimido, que predispõe riscos para profissional enfermeiro ao desenvolver da síndrome de Burnout. Conclusão: Muitos fatores de riscos poderiam serem reduzidos. Torna-se indispensável o acompanhamento psicoterapêutico, associado a farmacoterapia. O uso de antidepressivos proporcionam, estabilização do humor deprimido, que favorecem no desfecho clínico diante ao diagnóstico da síndrome de Burnout.