“…Estudos observaram que o aumento da demanda em serviços de urgência e emergência esta atribuído a baixa capacidade da atenção primária a saúde em atender e contemplar as necessidades da população, premissa que vai contra as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde que preconiza que atenção primaria a saúde seja a porta de entrada da rede dos serviços de saúde. Não obstante outros fatores podem fragilizar a rede de saúde e sobrecarregar ainda mais os serviços de atenção terciária: Os déficits encontrados na capacidade resolutiva na atenção básica como as filas para atendimento especializados, exames ou procedimentos, a cronicidade das doenças, principalmente as comorbidades relacionadas as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e a baixa capacidade da atenção básica em atender a alta demanda da população como o público trabalhador, que normalmente se encontra em jornada de trabalho no mesmo período que as unidades estão abertas ofertando atendimento saúde(SAMPAIO et al, 2022; MORREIRA et al, 2021;DE SOUZA SALDANHA, 2021).Padrões culturais podem influenciar os desvios de saúde em atendimento emergenciais. O público brasileiro, de modo geral apresenta uma baixa adesão a programas e estratégias voltadas a prevenção e promoção a saúde.…”