Objetivo: Identificar os elementos que interferem no tempo de internação do paciente transplantado renal. Método: Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo realizado em um hospital de Fortaleza. Foram analisados 236 prontuários de pacientes transplantados, entre 2017 e 2019. Utilizou-se uma planilha eletrônica para organização dos dados, que posteriormente foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: Constatou-se que a maioria possuía a doença de base de etiologia desconhecida, diabetes e hipertensão. Dos 236 pacientes, 40,3% tiveram função imediata do enxerto, 80,9% não apresentaram nenhum foco de infecção, com média de 11 dias de internação. Aqueles que apresentaram creatinina normal passaram menos dias internado. Conclusão: A creatinina, a função tardia do enxerto e infecção foram fatores diretamente relacionados com o tempo de internação hospitalar, sendo essencial que os profissionais busquem estratégias para evitar e/ou minimizar as complicações no pós-transplante.