O papel do enfermeiro nas Paradas Cardiorrespiratórias (PCR), além de fazer os atendimentos especificados, é criar instrumentos para ajudar a salvar vidas, mesmo nos ambientes não hospitalares. Tendo isso em vista, a temática do estudo foi levantada através do seguinte questionamento: qual é o papel da enfermagem no atendimento e combate às mortes por PCR não assistidas? Logo, teve-se como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel da enfermagem nas paradas cardiorrespiratórias (PCR) não assistidas. Para tanto, fez-se uma revisão bibliográfica de cunho descritivo com abordagem qualitativa, por meio do qual foi possível constatar que a enfermagem é fundamental no atendimento à PCR não assistida, pois o enfermeiro é o primeiro profissional a atender estes pacientes, principalmente fora do ambiente hospitalar, sendo importante para garantir a sobrevida dos indivíduos acometidos com a parada cardiorrespiratória não assistida, todavia, há uma falta de conhecimento e capacitação contínua dos profissionais referente aos protocolos de atendimento adequado e, ainda, desafios quanto ao atendimento ágil a estes pacientes. Dessa forma, pode-se concluir que cabe ao profissional se manter atualizado quanto a essas práticas, o que exige a capacitação contínua dos mesmos e, ainda, ensinar a população leiga a como reagir em casos de PCR não assistido, a fim de aumentar as chances de sobrevida da vítima, enquanto os profissionais não chegam.