A rinossinusite (RS) é caracterizada por uma inflamação da mucosa nasal e dos seios paranasais, sendo uma das afecções mais prevalentes das vias aéreas superiores, ela é subdividida em aguda (viral, não-viral e bacteriana), subaguda e crônica. A partir disso, a Rinite Alérgica (RA) é considerada a doença crônica mais frequente no mundo, com início predominando em adolescentes e adultos jovens. Para atingir o objetivo proposto, realizou-se uma revisão narrativa de literatura e uma análise que permitem a busca por bibliografias indexadas em bases de dados como LILACs, Scielo, MEDLINE. Quanto aos resultados, os corticosteroides representam os medicamentos mais eficazes para a rinite alérgica. Com isso, nas abordagens de revisão, os autores empenham-se em interpretar e analisar criticamente a dinâmica entre o emprego de corticoides no tratamento de rinite alérgica e rinossinusite, com o objetivo de correlacionar os benefícios e os potenciais malefícios destes fármacos. Em até 99% dos casos ocorre resolução espontânea, sendo unicamente constituído de sintomáticos como: lavagem com salina estéril, spray nasal de glicocorticoide, anti-histamínicos e descongestionantes sistêmicos, já em 1% dos casos ocorre persistência dos sintomas para além dos 10 dias com piora clínica, havendo, nesses casos, coinfecção bacteriana. Com este artigo conclui-se que existe uma predominância no uso de corticoides, sejam eles intranasais ou orais, para tratar rinossinusite e rinite alérgica. A maioria dos pacientes relatam que os benefícios são sintomáticos e ajudam no sono, bem estar, ajudando nas atividades diárias. Outrossim, ainda existem controvérsias sobre o uso destes medicamentos.