Aumento da Síndrome de Burnout na pandemia nos profissionais em geral

Abstract

As situações de trabalho provenientes das emergências sanitária, econômica e social enfrentadas pela maioria dos profissionais brasileiros atrelados ao distanciamento social e ao enclausuramento, promovem um acréscimo da Síndrome de Burnout, pois com o avanço da COVID-19 todos os profissionais são afetados pelo impacto psicológico, entendendo-se assim, que a população é comprometida em maior ou menor grau, como notado em outras pandemias. Ao se constatar que o distanciamento ou isolamento social representou um acréscimo na incidência da síndrome de Burnout, revelou-se um grande desafio para a saúde mental. Justifica-se o presente estudo pelos impactos sofridos na população pelo COVID-19, que apresentados pelo viés psicológico do ser humano afetam o bem-estar dos profissionais, causando distúbios mentais, englobando o aumento da síndrome de Burnout pois as pandemias infecciosas fazem aumentar os níveis de estresse e de insegurança. O objetivo do artigo é destacar a influencia da COVID-19 no aumento da Síndrome de Burnout nos vários tipos de profissionais e na população de um modo geral. Trata-se de uma revisão bibliográfica pesquisada nas bases de dados de vinculação livre. Conclui-se que diante de um cenário econômico incerto de uma pandemia, do acréscimo de competitividade e da procura por uma posição no ambiente profissional, pode-se revelar um esgotamento psicológico promovendo angústia, desesperança e a síndrome de Burnout.

Slowing down to live with purpose: a systematic review on Slow Living

“…Também na Itália, em 1999, uma nova vertente que possui relação próxima com o Slow Living começa a ganhar força, o CittáSlow. Iniciada por Paolo Saturnini, na Toscana, Itália (Oliveira, 2021) tem como principal objetivo propor mudanças profundas de mentalidade na condução das cidades de pequeno porte, fomentando a adoção de compromissos para preservar a qualidade de vida dessas populações, valorizar e fomentar a produção e consumo locais, bem como orientar a gestão pública à sustentabilidade (Mayer;Knox, 2006).…”

“…Nesta mesma direção, McIntosh (2018), em uma publicação no Journal of Health and Social Behavior, aponta que a aceleração do ritmo da vida moderna está associada a um aumento nas taxas de ansiedade e depressão. Mais recentemente, há estudos indicando aumento das taxas de burnout no mundo todo (Oliveira et al, 2021). A pressão para realizar tarefas rapidamente, cumprir múltiplas responsabilidades e lidar com a constante exposição a estímulos digitais, redução das relações sociais e do contato com a natureza, pode contribuir para problemas de saúde mental (Twenge e Camobell, 2018;Bratman et al, 2012;Greenberg et al, 2021).…”