O comportamento alimentar está além de contabilizar macronutrientes ou obter energia, ele está presente desde a escolha dos alimentos, como também da escolha de onde comer e na companhia de quem. E levando em consideração essa definição, pode-se verificar que o estado emocional também faz parte do momento da refeição, e é o que alguns estudos têm demonstrado, analisando pacientes diagnosticados com depressão e a influência da alimentação na sintomatologia da doença. A partir da temática abordada, o presente estudo teve como objetivo uma revisão de literatura, buscando entender e evidenciar a existência da relação dos sintomas da depressão com alterações no comportamento alimentar em indivíduos diagnosticados. Verificou-se que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados permite o predomínio de sintomas depressivos, que uma alimentação anti-inflamatória vem como uma forte aliada ao tratamento, pois visa a melhora da qualidade de vida dos pacientes e auxilia na redução da sintomatologia da doença e foi possível concluir que a nutrição é capaz de atuar como uma das principais aliadas no tratamento da depressão por meio de uma alimentação saudável, por meio do fornecimento dos nutrientes necessários para a melhoria do funcionamento dos sistemas vitais dos pacientes com depressão.