Objetivo: Salientar o papel da rede primária no diagnóstico precoce do desenvolvimento do TEA, sobretudo o despreparo da rede de atenção da família e comunidade a modelos adaptativos. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa com as seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Na busca dos artigos, empregaram-se quatro descritores para delinear a pesquisa. Nesse processo, foram incluídos textos completos na íntegra, publicados entre 2014 e 2024, escritos em língua portuguesa ou inglesa. Os artigos elegidos foram triados considerando a adequação ao tema e as seguintes etapas: (I) leitura dos títulos, (II) dos resumos e, por fim, (III) dos textos na íntegra. Resultados: O corpus analisado revelou que há correlação da evolução do quadro do TEA com diagnóstico precoce, inferindo uma tênue atuação de equipes de profissionais e triagens especificas na saúde coletiva. Conclusão: São necessárias mais advocacia e educação para incentivar os médicos de família a fazerem o rastreio do TEA, o que envolve mais recursos no sistema de saúde, desde a triagem dos pacientes na atenção primária, encaminhamento imediato e aumento de avaliações imediatas.