RESUMO O uso de medicamentos durante a gravidez se configura como um desafio, uma vez que pode resultar em prejuízos tanto para a gestante quanto para o feto. Diante da importância da orientação adequada quanto ao uso de medicamento durante a gestação e os riscos procedentes desta prática, o presente estudo teve como objetivo estabelecer o perfil farmacoepidemiológico de gestantes em atendimento pré-natal no município de Caruaru, Pernambuco, contribuindo para a promoção do uso racional de medicamentos, e educação em saúde local. Trata-se de um estudo observacional de base populacional, descritivo; cujos dados foram obtidos a partir de um questionário estruturado. Setenta gestantes participaram do estudo. Observou-se uma maior frequência de pardas, casadas, nível médio de escolaridade, em atividades laborais, com renda inferior a 1,5 salários mínimos, idade média de 28 anos, baixa adesão ao planejamento familiar e uso incorreto de métodos contraceptivos. As frequências de uso de medicamentos antes e depois da gestação foram de 37 e 90%, respectivamente; destes, 36,36% de risco fetal A e B e 27,27% na C;