Automedida da pressão arterial para o controle das cifras tensionais e para a adesão ao tratamento

Souza, Weimar Kunz Sebba Barroso de; Jardim, Paulo César Brandão Veiga; Brito, Ludmila Porto; Araújo, Fabrício Alves; Sousa, Ana Luíza Lima

doi:10.1590/s0066-782x2012005000010

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“…Os demais estudos propuseram alternativas diferentes para o controle da PA, como a realização de sessões de acupuntura (Pereira et al, 2018;Bautista et al, 2011), intervenção psicológica (Pugliese et al, 2007, hipnose (Fernández et al, 2003), musicoterapia (Zanini et al, 2009 e até auto medida da PA objetivando o empoderamento para um maior controle da doença (Souza et al, 2012). Estudos demonstram que a participação do paciente com HA, no processo de tratamento da doença, ajuda a melhorar a qualidade de vida e controlar a PA deste Sakon, 2018;Pierin, 2016;Petroni et al, 2018).…”

Section: Discussionunclassified

“…Os estudos foram realizados com uma população bem expressiva, de características distintas e alguns ofertaram resultados analisando as variáveis do estudo, como o fator sexo (Vílchez-Barboza et al, 2016), onde a intervenção proposta se mostrou eficaz somente no sexo masculino. Estudo brasileiro destacou que embora as mulheres apresentem melhores resultados nos valores pressóricos, fatores que dificultam a adesão ao tratamento e consequentemente o controle da PA costumam estar mais presentes em mulheres Pierin, 2016), contrastando com outro estudo, também brasileiro, que mostra que as dificuldades para um controle da PA, se referem a acesso, o que independe do sexo (Sousa et al, 2018). Embora alguns estudos fossem realizados com pacientes hipertensos do sexo feminino exclusivamente (Póvoa et al, 2014;Lima et al, 2012;Monteiro et al, 2010;Terra et al, 2008), ou masculino (Richter et al, 2010.…”

Section: Discussionunclassified

“…As doenças crônicas vêm aumentando progressivamente junto ao envelhecimento populacional e têm exigido uma ótica mais apurada entre os profissionais da saúde na atualidade, inspirando cuidados especiais e promovendo grandes desafios para a saúde pública, uma vez que traz consigo fatores que atravessam o ser biológico e invade a vida social de seus portadores (Sousa et al, 2018). Dentre as doenças crônico-degenerativas, destaca-se a Hipertensão Arterial (HA) entre as mais prevalentes (Lobo et al, 2017).…”

Section: Introductionunclassified

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Uso de intervenções não-medicamentosas no controle da pressão arterial: uma revisão da literatura

Alencar,

Marques,

Araujo

et al. 2024

Cuad. Ed. Desar.

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Objetivo: Verificar de que forma as intervenções não-farmacológicas apontadas pela literatura e implementadas por ensaios clínicos randomizados têm sido eficazes no controle da pressão arterial. Método: Trata-se de uma revisão sistemática cuja busca ocorreu nas bases de dados BVS e Portal CAPES. Para análise foram incluídos apenas Ensaios Clínicos Randomizados, nos idiomas inglês, português e espanhol. Não foi estabelecido temporalidade como critério de inclusão. Resultados: A busca resultou em 200 artigos, dos quais 24 foram elegíveis para o estudo. As principais intervenções realizadas diziam respeito a prática de alguma modalidade de atividade física ou modificação da dieta, mas também foram utilizadas medidas de aconselhamento e terapias alternativas como acupuntura, música e hipnose. Conclusão: Todas as intervenções mostraram alguma efetividade a depender de fatores como tempo de exposição, sexo e até mesmo suscetibilidade do participante do ensaio.

show abstract

Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

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Uso de intervenções não-medicamentosas no controle da pressão arterial: uma revisão da literatura

Alencar,

Marques,

Araujo

et al. 2024

Cuad. Ed. Desar.

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show abstract

“…A automedida da pressão arterial torna-se ferramenta importante para contribuir no diagnóstico, acompanhamento e no tratamento de pacientes hipertensos. Sugere-se um número mínimo de sete medidas e valores de normalidade iguais ou abaixo de 130/80 mmHg (Barroso et al, 2021;Souza et al, 2012) Evidências suportam a ideia de que o valor prognóstico da AMPA é igual ou superior ao da pressão arterial do consultório (PAC). A AMPA está mais associada ao risco de mortalidade cardiovascular que a PAC em alguns estudos populacionais (Ohkubo et al, 1998;Sega et al, 2005;Mancia et al, 2006).…”

Section: Discussionunclassified

Manual educativo para automedida da pressão arterial no controle de pacientes hipertensos cardiopatas

Costa

Girão

Riello

et al. 2023

RSD

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A hipertensão arterial (HA) é definida como a elevação crônica da pressão arterial (PA) acima de 139/89 mmHg em adultos. É uma condição frequentemente assintomática e costuma evoluir com alterações estruturais e ou funcionais em órgãos como o coração, sendo o principal fator reversível para as doenças cardiovasculares. O objetivo do presente estudo foi desenvolver um manual educativo como facilitador da automedida da pressão arterial (AMPA) no controle de pacientes hipertensos cardiopatas. Participaram da pesquisa 37 pacientes hipertensos e cardiopatas atendidos no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão de Fortaleza. Todos fizeram uso do manual e posteriormente foi avaliada a usabilidade através da System Usability Scale (SUS), traduzida para o português como Escala de Usabilidade do Sistema, fundamentada no grau de concordância conforme escala Likert. A aceitabilidade do manual foi mensurada através do Technology Acceptance Model (TAM) originalmente formulado por Davis. Em relação ao questionário de usabilidade com a escala SUS, a média obtida do escore total foi de 78,78±11,66 sendo a usabilidade considerada excelente, assim como a aceitabilidade que obteve um escore final de 96,08 ± 5,67. Pode-se concluir que o manual demonstrou excelente usabilidade e aceitabilidade por parte dos investigados o que comprova a sua importância para controle da pressão arterial, possuindo características favoráveis para ser uma ferramenta voltada para auxiliar o paciente no melhor conhecimento da sua patologia e a correta forma de aferir a pressão arterial.

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“…Several studies have reported low rates of adherence to RM [9-11]. Adherence refers to the extent to which a patient follows a prespecified treatment regimen or protocol [12]. The methods used to measure treatment adherence are either direct or indirect.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Relationship Between Adherence to Remote Monitoring and Patient Characteristics: Observational Study in Women With Pregnancy-Induced Hypertension

Vandenberk¹,

Lanssens²,

Storms³

et al. 2019

JMIR Mhealth Uhealth

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Background Pregnancy-induced hypertension (PIH) is associated with high levels of morbidity and mortality in mothers, fetuses, and newborns. New technologies, such as remote monitoring (RM), were introduced in 2015 into the care of patients at risk of PIH in Ziekenhuis Oost-Limburg (Genk, Belgium) to improve both maternal and neonatal outcomes. In developing new strategies for obstetric care in pregnant women, including RM, it is important to understand the psychosocial characteristics associated with adherence to RM to optimize care. Objective The aim of this study was to explore the role of patients’ psychosocial characteristics (severity of depression or anxiety, cognitive factors, attachment styles, and personality traits) in their adherence to RM. Methods Questionnaires were sent by email to 108 mothers the day after they entered an RM program for pregnant women at risk of PIH. The Generalized Anxiety Disorder Assessment-7 and Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) were used to assess anxiety and the severity of depression, respectively; an adaptation of the Pain Catastrophizing Scale was used to assess cognitive factors; and attachment and personality were measured with the Experiences in Close Relationships-Revised Scale (ECR-R), the Depressive Experiences Questionnaire, and the Multidimensional Perfectionism Scale, respectively. Results The moderate adherence group showed significantly higher levels of anxiety and depression, negative cognitions, and insecure attachment styles, especially compared with the over adherence group. The low adherence group scored significantly higher than the other groups on other-oriented perfectionism. There were no significant differences between the good and over adherence groups. Single linear regression showed that the answers on the PHQ-9 and ECR-R questionnaires were significantly related to the adherence rate. Conclusions This study demonstrates the relationships between adherence to RM and patient characteristics in women at risk of PIH. Alertness toward the group of women who show less than optimal adherence is essential. These findings call for further research on the management of PIH and the importance of individual tailoring of RM in this patient group. Trial Registration ClinicalTrials.gov NCT03509272; https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT03509272

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Automedida da pressão arterial para o controle das cifras tensionais e para a adesão ao tratamento

Abstract: Background: The measurement of blood pressure (BP) by the patient himself without strict protocols, adequate training, and validated equipment at their own household is defined as self measured blood pressure (SMBP).

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Uso de intervenções não-medicamentosas no controle da pressão arterial: uma revisão da literatura

Uso de intervenções não-medicamentosas no controle da pressão arterial: uma revisão da literatura

Manual educativo para automedida da pressão arterial no controle de pacientes hipertensos cardiopatas

Relationship Between Adherence to Remote Monitoring and Patient Characteristics: Observational Study in Women With Pregnancy-Induced Hypertension

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