A obesidade é responsável por grande parte dos agravamentos de saúde em especial da população infantil, visto que se encontra relacionada com morbidades do aparelho cardiovascular e sistema de condução de atividades autonômicas cardíacas, que podem ser captadas através de métodos eficazes de análise da variabilidade da frequência cardíaca. Este estudo objetiva analisar a atividade autonômica cardíaca em crianças obesas. Trata-se de uma revisão integrativa realizada através de buscas nas bases de dados LILACS, MEDLINE e IBECS. Foram utilizados os DeCS "frequência cardíaca, sistema nervoso autônomo, criança e obesidade" e operador booleano AND. Foram utilizados os filtros: estudos que apresentassem texto completo e que fossem publicados entre 2014 e 2018; como critérios de nclusão foram estudos originais e nos idiomas português, inglês e espanhol; e, exclusão os duplicados, não serem do público infantil e não se tratar de análise autonômica cardíaca. Uma das principais mudanças na regulação autonômica de crianças é um aumento da modulação simpática com ou sem inibição parassimpática simultânea e uma diminuição da variabilidade cardíaca, quando comparado a crianças eutróficas. Os índices de porcentagem dos intervalos RR adjacentes, o HF em unidades normalizadas apresentaram redução significativa e LF em unidades normalizadas e LF/HF foram maiores no grupo de obesos. Deste modo, evidenciase que o fator obesidade em crianças não é tido como precursor mais sim como agravante de déficits autonômicos cardíacos; e, que a inserção de programas complementares é capaz de minimizar e/ou reverter danos à atividade autonômica cardíaca. Palavras chaves: Frequência cardíaca, sistema nervoso autônomo, criança, obesidade.