Autonomy and Relatedness Revisited: Cultural Manifestations of Universal Human Needs

Abstract

Abstract— Autonomy and relatedness are considered basic human needs that manifest differently in different cultural environments in response to contextual demands. This article conceptualizes 3 types of cultural environments—prototypical Western, urban, middle‐class families; prototypical rural, subsistence‐based farming families; and a hybrid milieu of urban middle‐class families from non‐Western environments—and proposes that autonomy and relatedness have different meanings in each type. In contexts in which individuals have a high degree of formal education (Western and non‐Western middle‐class families), there is an emphasis on inner states and mental representations. Western middle‐class families focus on separate individuals; non‐Western middle‐class families focus on the family as a social unit. In contexts in which individuals have a low degree of formal education, there is a primary emphasis on social responsibilities. Different socialization strategies support adaptive frameworks in each of the 3 types of contexts: individual psychological autonomy in Western middle‐class families, communal psychological autonomy in non‐Western middle‐class families, and action autonomy in subsistence‐based farming families. All conceptions of autonomy and relatedness can be considered as universal competencies, yet they are differently emphasized in different cultural milieus due to differing contextual demands.

Sistemas de cuidados e o discurso de diferentes cuidadores do Rio de Janeiro: evidências de trajetória de desenvolvimento

“…Elas começam a ser elaboradas na infância em contextos específicos e, dependendo dele, autonomia e interdependência ganharão importâncias diferentes, mas sempre coexistirão já que os seres humanos precisam de ambas (Keller, 2011). Para a autora, as experiências sociais iniciais, organizadas por crenças e práticas dos cuidadores, tanto individuais como compartilhadas com o grupo, constituem as bases dessas trajetórias distintas.…”

“…Ainda de acordo com Keller (2011), nos dois primeiros anos de vida da criança, os cuidados recebidos e as interações com os cuidadores são organizadas de acordo com a predominância de diferentes sistemas parentais. Esses sistemas são universais e resultado de propensões para o cuidado em nossa espécie.…”

Concepções sobre autonomia em faixas etárias diversas

“…A perspectiva psicanalítica, segundo alguns autores (Greenfield, Keller, Fuligni, & Maynard, 2003), tem enfatizado autonomia, separação e independência como os alvos do desenvolvimento, em especial, após o inicio da escolarização, e a consequente demanda por demonstrações de comportamentos autorregulatórios (Moura & Gabassi, 1998) na adolescência. No entanto, Greenfield et al (2003), Kagitçibasi (2012) e Keller (2012) levam em conta a variabilidade que o conceito de "desenvolvimento sadio" pode assumir em diferentes culturas. Segundo Carvalho, Seidl-de-Moura, Martins, e Vieira (2014), autonomia e relação são tendências universais desenvolvidas na ontogênese.…”

“…Para Keller (2012), esse é um modelo híbrido de desenvolvimento do self. Nele, há uma ênfase na autonomia psicológica, mas também existe a importância da família como uma unidade social, com uma visão de relação psicológica predominante.…”

O valor dos valores: a perspectiva de pais em relação a seus filhos

“…Em relação à primeira dimensão, Formiga e Souza (2012) apontam que uma orientação mais autônoma ou heterônoma irá resultar em diferentes maneiras de se comportar, tanto no que se refere à autopercepção quanto aos relacionamentos interpessoais. Keller (2012), todavia, indicou que há dois diferentes tipos de autonomia: (a) autonomia psicológica, típica da classe média e voltada a encorajar as crianças a pensar e fazer planos por si mesmas; e (b) autonomia da ação, própria de famílias com pouca educação e direcionada a oportunizar atividades que permitam seus filhos, por exemplo, realizar tarefas simples. Kohn (1995) argumentou que os valores de pais na criação dos filhos estão ligados a experiências anteriores de educação e trabalho.…”