Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes hipertensos acompanhados por uma equipe da Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo realizado com 150 hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde de Caxias-MA. Utilizou-se dois instrumentos: um questionário estruturado e o instrumento Medical Outcomes Study 36 - Item Short - Form Health Survey (SF-36) de qualidade de vida. Os dados obtidos, foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética com número 1.872.621. Resultados: 77,3% eram mulheres, com idade de 60 anos ou mais (74,7%), casadas (37,4%), da cor parda (42,0%), com renda média igual a 1 salário mínimo (60,0%) e ensino fundamental incompleto (33,5%). 79,3% não consomem bebidas alcoólicas, 48,0% não fumam, 54,0% praticam atividade física e 50,0% não seguiam dieta. 36,0% foram diagnosticados no período entre 6 a 10 anos, 92,0% faziam tratamento, 52,2% do tipo medicamentoso exclusivo. Os sujeitos apresentaram maiores escores de qualidade de vida para os domínios Aspectos Sociais, Saúde Mental, Capacidade Funcional e Aspectos Emocionais. Conclusão: A hipertensão arterial provoca impacto negativo na qualidade de vida, sendo importante tratá-la e colocar em prática um estilo de vida saudável, evitando assim o comprometimento da mesma.Descritores: Hipertensão. Qualidade de vida. Tratamento Domiciliar. Estilo de vida.