Avaliação cefalométrica do espaço aéreo faríngeo após uso de aparelho oclusal liso e plano

Avaliação do espaço aéreo faríngeo utilizando o software Image J® antes e após a normalização da dimensão vertical de oclusão com aparelhos oclusais lisos e planos

“…A análise cefalométrica de Mc Namara (1984) radiográfico ou tomográfico (Vizzotto et al, 2012). A utilização dos aparelhos oclusais lisos e planos promovem a equalização da atividade elétrica muscular, que permite o reposicionamento mandibular (Silva e Silva, 1990;Landulpho et al, 2004, Del Aguila et al, 2016. O efeito biomecânico observado em pacientes edêntulos que utilizavam próteses totais com a DVO diminuída, após o tratamento com aparelhos oclusais lisos e planos, é o retroposicionamento mandibular, ocasionado pelo aumento da distância intermaxilar onde a mandíbula é deslocada para baixo e para trás.…”

“…O efeito biomecânico observado em pacientes edêntulos que utilizavam próteses totais com a DVO diminuída, após o tratamento com aparelhos oclusais lisos e planos, é o retroposicionamento mandibular, ocasionado pelo aumento da distância intermaxilar onde a mandíbula é deslocada para baixo e para trás. (Urbanowicz, 1991;Demetriades et al, 2010, Del Aguila et al, 2016. Com isso, ocorre também o retroposionamento do palato mole como resultado do contato aumentado do dorso da língua quando esta é levada para trás, durante o movimento retrógrado da mandíbula (Eggensperger et al, 2005a).…”

“…A perda da DVO geralmente provoca redução do comprimento dos músculos mastigatórios e alterações neuromusculares. A utilização do aparelho de conformação oclusal lisa e plana interposto entre rebordos antagônicos, permite a livre movimentação da mandíbula interrompendo a informação proprioceptiva deletéria de antes do uso do aparelho, permitindo que os músculos voltem ao seu comprimento original, tenham sua atividade elétrica e tonicidade normalizadas, sem causar desconfortos ao paciente, possibilitando a confecção de novas próteses com os músculos em equilíbrio e simetria em relação ao plano sagital mediano (Silva e Silva 1990;Landulpho et al 2004;Del Aguila et al 2016). A normalização da DVO com o uso dos aparelhos induz as cabeças da mandíbula, em movimento rotacional nas respectivas fossas, para que busquem otimizar suas posições de maneira voluntária, não forçada.…”

“…A normalização da DVO com o uso dos aparelhos induz as cabeças da mandíbula, em movimento rotacional nas respectivas fossas, para que busquem otimizar suas posições de maneira voluntária, não forçada. Seus ramos, em decorrência deste movimento no sentido horário, deslocam-se para baixo e para trás, acarretando alterações no posicionamento da língua, do palato mole, do osso hióide e consequentemente afetando o complexo do EAF (Silva e Silva 1990;Del Aguila et al, 2016). Há na literatura escassez de trabalhos sobre os efeitos da normalização da DVO no EAF, através do uso de aparelhos lisos e planos.…”

“…Para os casos de pacientes edêntulos, há uma limitação de tratamento, uma vez que há uma taxa elevada de não adaptação às CPAP, na maioria das vezes não são casos com indicação de cirurgia ortognática e não há suporte dentário para retenção do aparelho reposicionador mandibular (Heidsieck et al, 2016). Nestas situações, a correção da posição da mandíbula em consequência da normalização da atividade elétrica dos músculos mastigatórios, após a utilização de aparelhos oclusais lisos e planos, seria uma alternativa rápida, reversível e de custo acessível (Silva e Silva 1990;Landulpho et al 2004, Del Aguila et al, 2016, que poderia ajudar no tratamento da SAOS.…”