“…Sob essa perspetiva, tem-se recorrido, ademais, às aplicações móveis no âmbito da telessaúde para a APS, o que proporciona, então, um notável contraste entre as tecnologias leves e o contexto da saúde digital (Sarti;Almeida, 2022). De fato, as aplicações móveis tornaram-se cada vez mais populares na promoção da saúde e no apoio aos pacientes na gestão do seu bem-estar (Celes et al, 2018), desde os rastreadores de condicionamento físico a lembretes de medicamentos, tais aplicativos oferecem uma variedade de recursos que podem melhorar na prestação e monitoramento no que diz respeito à prestação de serviços em saúde (Ferreira;Ramos;Teixeira, 2021). Particularmente, para Silva e colaboradores (2021), na APS os aplicativos móveis estão sendo usados para fornecer recursos de autocuidado, monitorar indicadores de saúde e facilitar a comunicação entre pacientes e profissionais de saúde, a exemplo dos aplicativos que permitem aos pacientes monitorizar a sua pressão arterial, registar os seus sintomas ou aceder a materiais educativos podem capacitar os indivíduos a assumir um papel mais ativo na sua saúde (Postal et al, 2021;Silva et al, 2021).…”