Introdução: a automedicação é configurada como o ato de utilizar medicamentos por conta própria ou através de indicação de pessoas desabilitadas, ou ainda a partir de um senso comum ou experiência própria, usando a finalidade de tratar doenças cujos sintomas são identificados pelo indivíduo, sem que haja a prescrição e a supervisão de um profissional médico, dentista ou farmacêutico. Objetivo: realizar uma revisão de literatura referente a prevalência de automedicação em estudantes de medicina. Metodologia: trata-se de uma revisão sistemática, com estudos publicados entre janeiro de 2018 a agosto de 2023, nas bases de dados BVS, Medline, Lilacs e IBCS. Resultados: A amostra desta presente pesquisa foi composta por 16 artigos, contemplados no idioma inglês, português e espanhol, onde foi possível evidenciar altas taxas de automedicação em alunos do curso de medicina em diversos países. Considerações finais: foi considerado que os objetivos propostos foram alcançados, onde foi revelado a presença constante da automedicação nesse público, além disso, foi possível identificar o perfil sociodemográficos desses alunos, os motivos pelos quais os levam a realizarem tal prática, assim como suas fontes de informações sobre os medicamentos e seus conhecimentos sobre os riscos da automedicação.