Objetivos: Avaliar a cobertura vacinal real do esquema básico para o primeiro ano de vida numa Unidade de Saúde da Família de Maceió-AL. Métodos: Estudo do tipo transversal com amostragem do tipo não probabilística no qual foi aplicado questionário através do responsável de todas as crianças maiores de 12 e menores de 24 meses. A carteira de vacinação foi utilizada como fonte de informação. Considerou-se completado o esquema básico, a criança que recebeu a dose das vacinas na idade e intervalos corretos. As variáveis categóricas foram dispostas em proporções. Foram calculados média e desvio padrão para as variáveis numéricas. As diferenças nas proporções das variáveis entre os grupos de crianças com CV adequada e não adequada foram medidas através do teste do Quiquadrado de Pearson% (p < 0,05). Resultados: Obteve-se uma amostra de 66 crianças, das quais, 24,2% (n = 16) completaram o esquema básico de vacinação. Foi observado que 63,6% das crianças haviam apresentado algum tipo de morbidade nos três meses que antecederam a entrevista. A média de número de moradores foi de 4,7 ± 1,8, enquanto que o número médio de irmãos foi de 1,0 ± 1,0. Verificou-se que 75,8% (n = 50) das crianças faziam parte das classes C2 ou D. A média de idade do responsável foi de 30,53 ± 11, variando de 16 a 62 anos. Conclusões: A cobertura para cada uma das vacinas foi sempre maior que a cobertura para o esquema completo. Verificou-se que parcela significativa das crianças desta pesquisa não recebeu todas as doses preconizadas, nas idades adequadas e com os intervalos corretos. Portanto, a unidade necessita aprimorar seus procedimentos técnicos e administrativos a fim de garantir a plenitude da cobertura vacinal em data oportuna.