O Bioma Amazônico vem sofrendo nos últimos ano com a supressão de sua cobertura vegetal, alterando desse modo a forma e o fluxo de carbono na interface solo-atmosfera. O desequilíbrio desse fluxo de carbono altera os atributos do solo. Para verificar o impacto que esse processo gera em áreas de cultivo de café e açaí, foi monitorado atividade microbiana do solo durante um ano de estudo por meio da variabilidade do efluxo de CO2 entre a interface solo-atmosfera. Para tal, utilizou-se a metodologia de Grisi em que se utiliza uma solução alcalina de KOH para capturar CO2 produzido no solo por meio da atividade microbiana e/ou radicular no solo. Buscou-se analisar as variáveis físicas, variáveis relacionadas a quantidade de carbono no solo juntamente com a textura do solo em cada área de cultivo, desse modo verificando as mudanças dessas variáveis de forma sazonal. A área de cultivo de café registrou menores temperaturas, maiores umidade, maiores quantidades de carbono e menor efluxo de CO2 no solo. A área de cultivo de açaí que possui solos mais exposto a radiação solar registrou maiores temperaturas, menores umidades, menores quantidades de carbono e maior efluxo de CO2 no solo. A presente pesquisa sugere a implementação de sistemas agroflorestais, pois propicia melhora nos atributos do solo, bem como o incremento de carbono no solo.