A polineuromiopatia do paciente crítico é uma complicação comum na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A sepse e a disfunção de múltiplos órgãos são os principais fatores de risco para seu desenvolvimento. O objetivo do estudo foi identificar as abordagens fisioterapêuticas e comprometimento funcional de pacientes no ambiente de terapia intensiva com polineuromiopatia. O estudo é uma revisão de literatura integrativa. Pesquisa realizada nas bases de dados PubMed, Scielo, e Google Acadêmico. A busca dos artigos decorreu-se por intermédio das palavras chaves polineuropatia, cuidados intensivos e sepse, e polyneuropathies, critical care e fisioterapia identificados através do Decs. Foi construído no período de agosto a outubro de 2019. Como critérios de elegibilidade foram escolhidos os trabalhos dos últimos 10 anos de publicação, publicados em português ou inglês, trabalhos relacionados com polineuropatia e que explanassem algum enfoque fisioterapêutico com o tratamento de pacientes internados no ambiente de terapia intensiva. Artigos não condizentes com o tema proposto, com outros tipos de polineuropatia como diagnóstico, do tipo revisão de literatura, pagos e incompletos, foram exclusos. Observou-se pouco embasamento cientifico a cerca desta complicação, que desenvolve dentro UTI, e escassez de protocolos fisioterapêuticos para este paciente. Contudo, a mobilização precoce foi descrita como um dos métodos terapêuticos mais usados nesses pacientes para sua recuperação. Pacientes criticamente enfermos na UTI com tempo prolongado, são aptos a desenvolverem patologias que aumentam ainda mais seu tempo de internação, agravando mais o seu quadro e piorando o prognóstico sem uma abordagem específica, sendo a abordagem fisioterapêutica de suma importância.