“…A falha na região diafisária foi escolhida, pois sabe-se que nessa região, o III/IV metacarpianos são formados por osso cortical, que apresenta uma taxa de regeneração mais lenta quando comparada ao osso esponjoso (NUSS et al, 2006), além de não haver relatos na literatura da avaliação da biocompatibilidade de compósitos com tecido ovino na região do osso que o presente estudo utilizou. Por outro lado, a escassa cobertura por tecidos moles da região diafisária do osso estudado, facilitou o acesso cirúrgico, bem como as avaliações clínicas e de imagem realizadas nesse estudo, fato esse observado também em estudo com falhas ósseas circulares unicorticais em III metacarpianos de equinos, em que foi utilizada a poliuretana de mamona como substituto ósseo (NÓBREGA et al, 2014). Viateau et al (2004) acreditam que a utilização de ossos longos com formato reto como metatarso e metacarpo, como no presente estudo, é interessante para o estudo de reparo ósseo após falhas experimentais em diáfise, pois a técnica cirúrgica pode ser realizada com precisão, além de facilitar a realização de testes biomecânicos futuros.…”