2001
DOI: 10.1590/s0102-695x2001000100001
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Avaliação da qualidade de folhas de boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) comercializadas em Curitiba, PR

Abstract: Foi realizada a avaliação da qualidade de amostras de boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) comercializadas na Região Metropolitana de Curitiba. Os resultados mostraram que todas as amostras são autênticas, mas os resultados das análises físico-químicas mostraram-se discrepantes em relação aos parametros da Farmacopéia Brasileira e outras bibliografias de referência.
Samples of boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) commercialized at the metropolitan area of Curitiba/PR were evaluated to establish their qual…
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“…Comparando-se os resultados desse estudo aos recentes trabalhos nacionais de avaliação da qualidade de drogas vegetais adquiridas em farmácias, drogarias, ervanárias, supermercados, mercados e/ou feiras, constatamos que a má qualidade do material vegetal disponibilizado à população não é problema local, mas comum a diversas regiões do país. Constatando-se ainda, que embora o exercício da comercialização de plantas para uso medicinal em mercados e feiras livres seja de responsabilidade dos populares raizeiros ou de vendedores sem tradição na área, portanto, tratando-se de problema da Saúde Pública, a qualidade desses produtos não difere dos comercializados em farmácias e drogarias, que dispõe da atuação do profissional tecnicamente habilitado [10][11][12][13][14] . A comprovação da exposição do consumidor ao risco real de emprego de material vegetal impróprio para o consumo evidencia a necessidade de atuação efetiva das autoridades competentes visando fiscalização, vigilância e controle de qualidade das espécies vegetais comercializadas e utilizadas para fins terapêuticos.…”
unclassified
“…Comparando-se os resultados desse estudo aos recentes trabalhos nacionais de avaliação da qualidade de drogas vegetais adquiridas em farmácias, drogarias, ervanárias, supermercados, mercados e/ou feiras, constatamos que a má qualidade do material vegetal disponibilizado à população não é problema local, mas comum a diversas regiões do país. Constatando-se ainda, que embora o exercício da comercialização de plantas para uso medicinal em mercados e feiras livres seja de responsabilidade dos populares raizeiros ou de vendedores sem tradição na área, portanto, tratando-se de problema da Saúde Pública, a qualidade desses produtos não difere dos comercializados em farmácias e drogarias, que dispõe da atuação do profissional tecnicamente habilitado [10][11][12][13][14] . A comprovação da exposição do consumidor ao risco real de emprego de material vegetal impróprio para o consumo evidencia a necessidade de atuação efetiva das autoridades competentes visando fiscalização, vigilância e controle de qualidade das espécies vegetais comercializadas e utilizadas para fins terapêuticos.…”
unclassified
“…As for total ash content, the samples of E. velutina bark presented lower quantities, with mean percentages of 4.94 ± 0.14, while the leaves presented mean percentages of 7.01 ± 0.20. Furthermore, no extraneous matter, such as twigs, sand, plastic, stone, seeds or insects was found in the samples [24].…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 88%
“…Todas as amostras foram reprovadas por apresentarem elevada quantidade de água e teor de boldina e óleo essencial abaixo do preconizado, além de 90 % dos produtos apresentarem altos índices de impurezas. 55 Alguns estudos no Nordeste brasileiro mostraram um quadro semelhante aos do Sul e Sudeste com relação à presença de plantas medicinais fora das normas sanitárias de comercialização. Um exemplo é o trabalho realizado em cinco mercados públicos do Maranhão, num total de doze bancas, sendo selecionadas algumas espécies: aroeira, boldo, cabacinha, capim-santo, carqueja, jucá, melão-de-são-caetano, pau-d'arco-roxo, romã e sucupira.…”
Section: Análises Cromatográficasunclassified