RESUMO Objetivo: verificar o efeito de tecnologias educacionais na qualidade de vida de pessoas com diabetes. Método: estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, desenvolvido com grupo de 34 pessoas. Foram realizadas seis intervenções, em grupo ou individualmente, empregando-se tecnologias educacionais, como simuladores clínicos e jogos educacionais físicos. Utilizou-se um questionário para extrair os dados sociodemográficos e clínicos. Para avaliação da qualidade de vida, foi aplicado o Diabetes Quality of Life Measure (DQOL), nos momentos inicial (T0) e final (T1). Foi utilizado o teste t-student pareado para comparar as médias dos escores nos tempos T0 e T1, adotando nível de significância ≤ 0,05. Resultados: as médias do escore geral do DQOL revelaram aumento de 142,7±11,8 para 162,2±9,1, com diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Os domínios de satisfação, impacto e preocupações relacionadas ao diabetes também mostraram aumento com diferença estatística. Houve redução significativa nas médias das glicemias pós-prandiais após as intervenções (p<0,001). Conclusão: o uso de tecnologias educacionais nas intervenções educativas evidenciou uma melhora na qualidade de vida das pessoas que vivem com diabetes.