Objetivo: Comparar a satisfação e a qualidade de vida de idosos usuários e não usuários de prótese total (mas que necessitam de prótese). Métodos: Trata-se de um estudo transversal. A amostra foi constituída por 62 idosos, sendo 31 usuários (G1) e 31 não usuários (G2) de prótese total (PT). Para todos os participantes, questionários de satisfação (Gurgel et al., 2015) e qualidade de vida (Oral Health Impact Profile for edentulous – OHIP-Edent) foram aplicados. Os dados foram analisados por meio de análise descritiva, seguido por testes estatísticos para avaliar diferenças na satisfação e qualidade de vida entre usuários e não usuários de PT. Resultados: A análise comparativa dos aspectos sóciodemográficos entre G1 e G2 mostrou nenhuma diferença estatisticamente significante (p>0,05). A maioria foi do gênero feminino (n=51; 82,3%), casado (n=20; 32,3%), aposentado (n=45; 72,6%), renda de até 1 salário (n=44; 71,0%) e ensino fundamental incompleto (n=35; 56,5%). A satisfação foi significativamente maior nos usuários de PT em todos os parâmetros avaliados (p<0,05). Dentre os indicadores de qualidade de vida, somente dor física (p=0,123) e limitação psicológica (p=0,087) não mostraram diferença estatisticamente significante (p>0,05). Conclusão: Dentro das limitações deste estudo, a reabilitação com PT promoveu um impacto positivo na vida dos idosos, ao garantir uma maior satisfação e melhor qualidade de vida. Adicionalmente, as escalas EVA e adjetiva apresentaram uma concordância substancial.