Este exemplar corresponde à versão final da dissertação defendida pelo aluno VINÍCIUS JUSTINO DE OLIVEIRA BARBETA e orientado pelo PROF. DR. GIL GUERRA JÚNIOR Assinatura do Orientador iv v vi vii
RESUMOObjetivo: avaliar a relação da massa óssea com a capacidade cardiorrespiratória e dados antropométricos em estudantes. Casuística e Métodos: Foram incluídos 1.391 estudantes de ambos os sexos (17,6% meninos e 82,4% meninas) com idades de oito e 15 anos do município de Cascavel (PR). Foram avaliados peso (kg), estatura (m), IMC (kg/m 2 ), além de AD-SoS e BTT pela ultrassonografia quantitativa de falanges. A capacidade cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste "multistage 20m shuttle run test" para estimar o VO 2 máx (em ml/kg -1 /min -1 ).A maturação sexual foi obtida por meio da auto-avaliação. A avaliação da composição corporal foi realizada por dobras cutâneas, com cálculos de percentual de gordura (%G), massa livre de gordura (MLG) e massa gorda (MG).
Resultados: Com o avanço da idade e dos estadios maturacionais foram observados aumentos significativos nas variáveis antropométricas, na massa óssea e diminuição do VO 2 máx , principalmente para as meninas. AD-SoS e BTT apresentaram correlações positivas com idade, peso, estatura e MLG para ambos os sexos. Para o sexo feminino, idade, maturação, MLG e IMC explicam 48% da variabilidade do AD-SoS, já idade, estatura e maturação explicam 47% da variabilidade do BTT. Para o sexo masculino, estatura, %G e maturação explicam 44% da variabilidade do AD-SoS, já MLG, IMC e maturação explicam 49% da variabilidade do BTT. Conclusão: Apenas as variáveis antropométricas e de composição corporal influenciou a massa óssea, tanto para sexo feminino quanto para o sexo masculino.