As Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras (DCL) foram publicadas em 2001, assegurando-lhes autonomia na elaboração de seus documentos. Tendo em vista que a atividade de ensinar uma LE insere-se em uma situação específica, exigindo um determinado nível ou níveis de proficiência (FREEMAN et al., 2015), propomos, neste artigo, uma discussão acerca de alguns aspectos da proficiência linguística, da proficiência do professor de inglês como LE, bem como o perfil de proficiência exigido nas DCL. A metodologia combinou a pesquisa bibliográfica, tendo como base os autores da área, que abordam o assunto, e a análise documental tendo por base as DCL. Entre os resultados estão demonstrados que: a proficiência do professor de inglês não é efetivamente levada em consideração pelo texto oficial; e, se por um lado as DCL não trazem especificações em relação à proficiência em LE do professor, por outro, promovem autonomia às instituições de ensino.