Algumas alterações nas funções cognitivas e psicológicas presentes no envelhecimento podem afetar o ato de dirigir. Contudo, no indivíduo idoso o comportamento de autorregulação pode compensar as perdas ocorridas ao longo da vida, diante da própria percepção do declínio de suas habilidades na condução, o que, muitas vezes, culmina, finalmente, em decidir parar de dirigir completamente. Diante de um estudo teórico, este trabalho buscou explorar a relação deste cenário com os comportamentos compensatórios. Ademais, um maior entendimento sobre este assunto pode ser incorporado em programas de treinamento de motoristas mais idosos e, ainda, fornecer subsídios que auxiliem na elaboração de rodovias que reduzam os conflitos de trânsito, contribuindo, por fim, para o surgimento de tecnologias apropriadas para veículos que ajudem os condutores mais velhos a conduzir com maior segurança.