Avaliação Do Desempenho Lumínico De Sala De Aula Através Da Percepção Dos Usuários E Medição in Loco

Abstract

A iluminação natural é um recurso renovável e gratuito e, quando priorizada, propicia maiores produtividade e bem-estar do usuário. Dessa forma, uma correta avaliação do desempenho lumínico de um ambiente deve ser feita não somente por métodos quantitativos, mas também pela resposta sensorial do indivíduo que o utiliza. Como estudos indicam que a falta ou o excesso de iluminação pode interferir no aprendizado, o presente estudo procura avaliar o desempenho lumínico de uma sala de aula da UTFPR campus Pato Branco e buscar propostas de intervenção para oferecer um ambiente com conforto lumínico adequado. A avaliação foi feita utilizando as normas ABNT NBR 8995-1:2013 e 15215-4:2005 e através de entrevista aos usuários. Os resultados obtidos através do questionário se mostraram coerentes com os provenientes de medições in loco, o que torna o questionário uma ferramenta satisfatória para avaliação da qualidade da iluminação natural. Propostas de intervenção foram desenvolvidas a partir dos resultados obtidos.

Iluminação natural em edifícios

“…Em ambientes escolares, é também estudada a percepção dos usuários em salas de aula (GOLINHAKI et al, 2020), avaliando igualmente a percepção de crianças mais jovens (VÁSQUEZ; PEREIRA; KUHNEN, 2018) e a distribuição espontânea das crianças em um espaço com diferentes níveis de iluminância (VÁSQUEZ; PEREIRA, 2019) ou ainda a percepção da iluminação em função de diferentes tipos de céu (RIZZARDI; PEREIRA, 2018). Grande parte dos estudos voltados para ambientes de ocupação específica, como os citados na subseção anterior, envolvem a aplicação de questionários ou entrevistas, além de métodos complementares baseados em análises técnicas como medição in loco ou simulação (RIZZARDI; FERREIRA, 2018; CASALE; CASTRO, 2019; GOEDERT; VÁSQUEZ; PEREIRA, LIMA et al, 2019;FARIA, 2021;TECHIO et al, 2021;SOUTO;MEDEIROS, 2021;LIMA et al, 2022;).…”

“…com instalações específicas destes, como bibliotecas (CASALE; CASTRO, 2019) e salas de aula (PRIETO; BALVEDI;GIGLIO, 2018;CEMENSATI;TESSARO; LIKIANTCHUKI, 2019;TRAPANO, 2019; LARANJA, 2020a;GOLINHAKI et al, 2020;ROLA, 2020;GOMES;LUCENA;OLIVEIRA, 2022). No espaço educacional ainda, especial destaque ao trabalho que avalia recente reforma no edifício da FAU-USP, reconhecido ícone arquitetônico moderno que pode ser melhorado em termos de desempenho, inclusive de iluminação natural(GONÇALVES et al, 2022).…”