A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do cromossomo 21 consiste em uma anomalia cromossômica muito frequente que ocorre em decorrência da hereditariedade extra ainda no desenvolvimento intrauterino, esses indivíduos apresentam determinadas características específicas dentre as quais: a hiper flexibilidade das articulações, déficits intelectual, hipotonia generalizada, dificuldades na fala, pregas epicantais nos olhos, língua protusa, mãos com pregas simiescas e, retardamento na evolução neuropsicomotora, comprometendo o equilíbrio e controle postural. Essa é uma disfunção genética natural e universal e não uma doença, atinge pessoas de todas classes sociais e as raças. O presente estudo teve como objetivo abordar a intervenção motora na síndrome de Down em pacientes infantis. O presente estudo, consiste em uma revisão bibliográfica em estudos científicos, artigos, revistas e livros, nas línguas inglesa e portuguesa, disponibilizados nos bancos de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, Lilacs, Medline e, o Google Acadêmico. Os resultados apontaram, que algumas alterações estão relacionadas a síndrome de Down, dentre as quais destaca-se: afeta os sistemas e os tecidos desses portadores, hipoplasia de cartilagem, irregularidades ósseas, alterações musculoesqueléticas, baixa estatura e até frouxidão dos ligamentos. Concluiu-se, que muitas dificuldades são enfrentadas pelos portadores da síndrome de Down, entretanto, a partir da realização de terapia de equipe multidisciplinar, com destaque para o fisioterapeuta é possível que as mesmas sejam autônomas, estudantes, trabalhem, ou até mesmo que possam viver sozinhas. Assim sendo, para o desenvolvimento adequado das crianças com a síndrome de Down se faz necessário total acompanhamento, apoio dos familiares e de profissionais, tendo em vista, que essas práticas proporcionam melhoras significativas no tratamento destes pacientes.