Objetivo: compreender as representações sociais que os professores do ensino médio de uma escola pública têm sobre os impactos da violência escolar em suas práticas. Método: estudo descritivo-exploratório qualitativo, realizado por meio de entrevista semiestruturada de fevereiro a maio de 2019, com professores de uma escola pública do interior paulista, com interpretação pela análise de conteúdo. Resultados: participaram 10 professores, cinco homens e cinco mulheres, com idades entre 30 e 56 anos, e média de 16,5 anos de atuação como docentes, com escolaridade superior e sete deles tinham pós-graduação (cinco especialização e dois mestrado). Emergiram três categorias temáticas: “Política educacional: não está na hora de mudar?”; “Famílias desestruturadas: reflexos na violência escolar”; e “Crenças e dificuldades no manejo da violência escolar: estratégias disponíveis”. Conclusão: propõe-se intervenções legislativas para implementar programas de saúde no local de trabalho, formação e capacitação dos profissionais na temática da violência, a articulação intersetorial das escolas para suporte aos estudantes, famílias e comunidade.